O verdadeiro Natal
O Natal depende sim de cada um. O cristianismo prega o nascimento de um novo homem. Um momento de perdão, de reconciliação em que os cristãos devem dar espaço para que Jesus Cristo possa nascer não apenas de maneira simbólica na vida de cada um, mas de forma concreta, por meio de atos, mudanças de hábitos e renovação.
A data carrega diversos significados. Cada um deles é extremamente particular. Entretanto, os sentimentos de empatia, esperança, amor e paz integram o espírito natalino que toma conta dos lares dos fiéis.
Como viver o real sindicado do natal em uma sociedade que, por vezes, distorce ou faz com que a data tenha outro foco? O Natal pode envolver diversos assuntos polêmicos. Ele pode carregar o peso do gasto dos cofres públicos com decoração, os apelos do comércio ou os questionamentos daqueles que não são cristãos. São questões paralelas que ajudam a ofuscar o real significado da data.
Uma decoração pode ajudar a entrar no clima, mas vale lembrar que Cristo nasceu em uma simples manjedoura. Os presentes materiais, sem dúvida podem trazer felicidade e aquecer as relações, mas não aquietam o coração. E para aqueles que não cristãos, fica a cargo de cada se será apenas mais um dia de feriado.
O Natal é sim um momento em família. Entretanto, existem aqueles que primeiro precisam colocar a ‘casa interior’ em ordem para depois viver esses momentos com os demais. Por mais defeitos que o ceio familiar tenha, os laços sanguíneos tendem a pesar. Porém, família pode ser aquele único amigo que está por perto em todos os momentos.
Independente da escolha das companhias para a data, dos presentes comprados ou não, da decoração do ambiente, dos pratos da ceia, viver o Natal é uma escolha. Aqueles que desejam fazer da data um momento de reflexão e renovação precisam fazer com que isso aconteça e a tentativa é de cada um.
Caso contrário, ele é apenas o último feriado do calendário. E para quem, de fato, tem fé e acredita em Cristo, o Natal é uma data para vivenciar com a alma e o coração.