O outubro é rosa! Durante todo este mês, diversas entidades, organizações, órgãos públicos ‘vestem’ o rosa e incentivam e apoiam a importância da realização de exames preventivos, do autoexame, dos cuidados com a saúde. O décimo mês do ano é um símbolo mundial da luta contra o câncer de mama.
Levar a informação, encorajar as mulheres e promover saúde é foco das ações publicitárias que contam com as parcerias entre entidades públicas e privadas. Essas campanhas visam chegar até todas as mulheres e permitir que elas tenham acesso a saúde.
As campanhas reforçam a necessidade da realização do autoexame, além da importância do acompanhamento clínico devidamente adequado no decorrer da vida da mulher. Tais ações trazem com ênfase números sobre a doença, pois a realidade assusta e exige mais atenção com a saúde.
Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que no Brasil, excluindo os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões. As taxas mais altas estão nas regiões Sul e Sudeste. Para 2022 foram estimados aproximadamente 66.280 casos novos – índice que representa uma taxa ajustada de incidência de 43,74 casos por 100 mil mulheres.
Conforme o Inca, as campanhas de combate e prevenção do câncer de mama devem seguir alguns pilares para que possam ter resultados. As iniciativas envolvem a prevenção com o intuito de minimizar os riscos de desenvolvimento do câncer de mama. Além do diagnóstico precoce, com o incentivo do autoexame – algo simples que permite identificar sintomas da doença e o
exame mamográfico – tipo de exame que deve ser realizado com periodicidade a partir dos 50 anos de idade.
Outubro é o mês da luta, mas a batalha continua o ano inteiro. As iniciativas e todos os esforços de conscientização devem ser mantidos durante todos os meses. É interessante como o movimento consegue ultrapassar parreiras e ir além das ações de conscientização. Com o tema em foco, diversas discussões sobre políticas públicas, luta pelos direitos de acesso a saúde, entre outras iniciativas.
É uma campanha para não ‘passar em branco’. Ela precisa mesmo carregar cor, cor de luta, de diagnóstico precoce, de acesso ao tratamento adequado, de apoio emocional as pacientes e familiares, de esperança, de um Outubro de Rosa.
