O cenário do câncer de mama no Paraná apresenta uma evolução preocupante ao longo do século XXI. O número de mortes pela doença mais que dobrou, refletindo um aumento expressivo tanto em termos absolutos quanto na taxa de mortalidade. Segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, em 2023, foram registradas 20.293 mortes por câncer de mama no Brasil, das quais 1.247 ocorreram no Paraná, representando 6,14% do total nacional. O estado aparece como o quinto com o maior número absoluto de mortes, ficando atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Esses dados revelam o crescimento constante do impacto do câncer de mama no Paraná, evidenciado pelo aumento do número de vítimas ao longo dos anos. Este cenário ressalta a necessidade de intensificar os esforços em prevenção e detecção precoce, especialmente no contexto da campanha Outubro Rosa. Este mês de conscientização é fundamental para reforçar a importância de exames regulares, como a mamografia, e alertar a população feminina sobre os fatores de risco e a adoção de hábitos de vida saudáveis, que podem ajudar a reduzir as chances de desenvolvimento da doença.
A mobilização durante o Outubro Rosa busca sensibilizar a sociedade para a gravidade do câncer de mama e promover ações concretas de saúde pública que possam ajudar a frear o aumento das mortes, especialmente no Paraná, onde o problema tem se tornado cada vez mais alarmante com o passar dos anos.
Em Toledo a realidade não é diferente e existe a necessidade que a campanha Outubro Rosa ofereça uma oportunidade valiosa de reflexão e ação. Não se trata apenas de conscientizar sobre a doença, mas de engajar a sociedade em uma luta ativa contra o câncer de mama. Os números falam por si.
A prevenção é o primeiro e mais importante passo na luta contra o câncer de mama. Exames de rotina, como a mamografia, são fundamentais para detectar a doença em estágios iniciais, quando as chances de tratamento bem-sucedido são significativamente maiores. No entanto, a conscientização precisa ir além das campanhas publicitárias. É necessário garantir que as políticas públicas de saúde estejam alinhadas com as necessidades reais da população. O acesso aos exames preventivos deve ser universal e irrestrito, assim como o tratamento deve ser rápido e eficaz, o que muitas vezes representa a diferença entre a vida e a morte.