Persona non grata

O governo de Israel declarou, nesta segunda-feira (19), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como persona non grata pelas declarações dadas em sua visita ao continente africano, quando comparou as ações de Israel na Faixa de Gaza ao holocausto cometido pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Como diz o ditado: a língua é o chicote do corpo! No caso do presidente brasileiro, infelizmente, a lição ainda não foi aprendida. E nunca será diante da personalidade prepotente de Lula, algo que apenas cresceu após sua passagem pela prisão e sua saída ‘gloriosa’ com a elevação à Presidência da República.

O presidente, muitas vezes, esquece que seu papel é liderar uma nação e não um sindicato da Grande São Paulo. Suas falas hoje repercutem mundo afora, como se percebeu não apenas agora neste episódio lamentável, mas em outros onde os reflexos foram menos impactantes pois se tratavam de assuntos com menor relevância no cenário internacional.

Outra do presidente foi colocar ‘panos quentes’ no escandaloso episódio da morte do russo Alexei Navalny, principal opositor do presidente Vladmir Putin que também comete um genocídio em suas ações no leste europeu e segue sua insana batalha pela invasão da Ucrânia. Lula, ao invés de criticar a guerra, visita Putin.

A fuga de dois presos de altíssima periculosidade do presídio de segurança máxima em Mossoró (RN), semana passada, também foi tratado com desdém pelo presidente, que estava mais preocupado em atacar Israel, que sofreu um duro golpe após o ataque terrorista do Hezbolah. Assim como Lula ignora o que acontece na Venezuela, onde Nicolas Maduro segue devastando uma nação que há algumas décadas era um exemplo de prosperidade na medíocre América Latina. Medíocre porque a maioria de seus líderes prefere manter o populismo e a política do pão e circo ao invés de atacar os verdadeiros problemas das respectivas sociedades.

Se o presidente não conseguir controlar sua língua, daqui a pouco restarão poucos lugares para sua fala ideológica e ultrapassada visitar, pois não apenas Israel, mas países sérios e organizados também passarão a considerar o presidente brasileiro um visitante indesejado, algo que boa parte dos brasileiros sabe de cor e salteado.

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