PR-317: desafio a ser vencido

Mais um caminhão se envolveu em acidente na PR-317 nesta quarta-feira (10) em Toledo. Mais precisamente na altura da ponte do Rio São Francisco, próximo à Pedreira Municipal. O local tem registrado alto número de ocorrências, inclusive com mortes, como o que vitimou crianças de uma mesma família, entre tantos outros com vítimas graves.

Esta não é a primeira vez que o JORNAL DO OESTE noticia este tipo de ocorrência. Também não será a última. Todavia, é preciso um esforço urgente das autoridades competentes, ou melhor, incompetentes, para buscar uma solução rápida para tentar ao menos reduzir essa quantidade absurda de acidentes naquele trecho da estrada. Uma estrada obsoleta, que não acompanhou o desenvolvimento da cidade, muito menos daquela região.

Se antes esse traçado estreito e sinuoso atendia às necessidades de uma Toledo ainda engatinhando, hoje é inconcebível observar não ter sido feita nenhuma intervenção pensando em ao menos amenizar um problema tão sério. Os veículos aumentaram de tamanho e em capacidade de carga. Ficaram não apenas maiores, como também mais velozes. E isso exige ajustes em estradas da década de 70, como é o caso da PR-317.

Além disso, Ouro Verde do Oeste também cresceu e várias empresas se instalaram neste novo eixo de desenvolvimento. Mas o pensamento empresarial é bem mais rápido que o paquidérmico serviço público, ainda mais quando não se tem expectativa de voto.

Só que muitos loteamentos foram se instalando ali perto, fazendo com que o volume de veículos também aumentasse. Mais veículos, mais movimento, mais necessidade de adequações. Algo que, infelizmente, não ocorreu ainda e a verborragia segue solta, com um jogo de empurra sem tamanho sendo disputado enquanto vidas seguem sendo perdidas. No caso do acidente desta quarta, felizmente ninguém se feriu com gravidade. Mas até quando a população que por ali trafega ficará refém desse marasmo e dessa hipocrisia política? Enquanto as ditas ‘lideranças’ não se entendem, o cidadão segue pagando impostos e o ‘pato’. Às vezes com a própria vida!

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