Que legal essa campanha
A Campanha Legal objetiva a destinação de parte dos recursos do Imposto de Renda ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Toledo. Pessoas Físicas (PF) puderam destinar 6% e Pessoas Jurídicas (PJ) 1% do Imposto de Renda (IR) e, em sua 22ª edição, estimulou pessoas e empresas a destinarem parte do imposto de renda para entidades que atendem crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social com ações voltadas às áreas de assistência social, saúde, educação, cultura, e esportes e lazer. Um marco este ano foi o crescimento de 42% nas arrecadações em Toledo. A união de forças e o esforço conjunto, permitiu o montante de R$ 1.214.514,28. Um novo recorde, o que é importante e sinal de comemoração, afinal, esse dinheiro será aplicado na manutenção do – excelente – serviço prestado pelas entidades assistenciais devidamente cadastradas junto ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Com a devida fiscalização na aplicação dos recursos.
Mas o motivo seria ainda maior diante do potencial de arrecadação de Toledo, pelo menos umas cinco vezes a mais que o valor obtido na campanha do ano passado. Os motivos para esse valor menor são muitos e não merecem comentários neste momento porque é tempo de exaltar quem doou, quem acreditou uma vez mais no trabalho sério e na dedicação de quem faz a diferença na vida de milhares de menores diariamente. Pessoas anônimas em sua maioria que se dedicam de corpo e alma e dependem do repasse de verbas como da Campanha Legal e também das doações advindas da sociedade em geral. Uma sociedade que em Toledo não apenas acredita, mas apoia de maneira decisiva esse trabalho de amor ao próximo.
E há ainda outro aspecto muito mais relevante: a manutenção do dinheiro em Toledo. Diante de cenas e discursos tão ruins e de notícias de corrupção em tantas esferas do poder, é um alento saber que o dinheiro dos impostos, ao invés de manter um sistema público falho, é investido em projetos que mudam a realidade de milhares de crianças e adolescentes todos os anos na prática e não apenas no ‘blá-blá-blá’ tão comum da classe política em geral.