Quem cuida
Nesta época do ano uma das notícias que mais vemos em jornais e redes sociais são sobre as listas de aprovados em vestibulares e também inscrições para universidades ou até para preparatórios para essa prova seletiva. Enfim, os vestibulares são uma etapa crucial na vida de muitos estudantes, representando não apenas uma porta de entrada para o ensino superior, mas também um momento de grande pressão e expectativa. Por um lado, eles podem ser vistos como uma forma de avaliar o conhecimento e a preparação dos alunos para os desafios acadêmicos que virão. No entanto, é importante considerar que esse modelo de avaliação pode ser bastante estressante.
E conversando com professores um dos maiores vilões dos estudantes é o celular e as distrações que ele proporciona.
Uma das ações do presidente no início do ano foi assinar a lei proibindo o uso do aparelho em sala de aula. Claro que vários questionamentos surgem e o principal: vai caber ao professor/a fazer a fiscalização da entrada do aparelho nas salas de aula? Mais essa função? Muitos de nós sabemos que o aparelho, para que realmente não seja usado em sala de aula, ele não pode entrar na sala pois os jovens darão um jeito de ficar olhando ao invés de prestar atenção na aula.
E não adianta vir com conversa de que isso não é a realidade pois somos adultos e sabemos que a coisa funciona assim sim.
Claro que tem a parte pedagógica, que faz uso de pesquisas e aplicativos para que o aluno possa desenvolver trabalhos em sala de aula, mas até que ponto isso realmente é produtivo tendo em vista que o aluno corre o grande risco de se distrair numa rede social? Saudades do tempo que tinham apenas computadores nas escolas e com alguns sites proibidos para visitação e assim eles realmente serem utilizados para pesquisas e trabalhos pedagógicos. Será que essa moda pega novamente? Ou será que os professores passarão metade do tempo da sua aula recolhendo aparelhos para devolução no fim da aula? Cabe aos pais também imporem limites e regras em suas casas para que os alunos respeitem a lei (afinal lei e lei e deve ser respeitada mesmo que alguns por aí achem que não) e que não usem o aparelho durante a aula.