Saúde do coração

Após 22 anos da data de criação do Dia Mundial do Coração – 29 de setembro – as doenças cardiovasculares (DCV) continuam no topo da lista das causas de óbito no mundo todo. Desde 2000, os números são alarmantes.

As doenças cardiovasculares tem tirado mais vidas do que situações de acidentes, cânceres e guerras. As estimativas não são favoráveis, em meio as situações de caos na saúde, faltam iniciativas de prevenção e a conscientização de que essas doenças não escolhem faixa etária, sexo ou classe econômica.

Conscientização envolve cuidar de si, da saúde própria. As doenças cardiovasculares têm relação com alguns fatores de risco como hipertensão, colesterol, tabagismo, diabetes, sedentarismo, obesidade, entre outros. Tais fatores de risco – em sua maioria – podem ser evitados e tratados, combate-los é primordial no processo de prevenção e complicações das DVCs.

Se existe a possibilidade de evitar por que os números não refletem melhoras? Dois pontos podem ser levados em consideração: o primeiro envolve vontade, determinação, comprometimento: é o ato de amor próprio, de cuidar do corpo. A conscientização como sociedade organizada que vem a atingir todos; levar a necessidade de ter uma vida saudável, praticar atividade física, adotar uma alimentação balanceada, cuidar da mente, buscar medidas que promovam a qualidade de vida.

O segundo ponto a ser observado também envolve comprometimento, visto a necessidade da adoção de políticas públicas eficientes voltadas a prevenção das enfermidades, algo que venham a promover hábitos comportamentais mais saudáveis, além do acesso a saúde, acesso aos acompanhamentos com especialistas sem que a fila de espera interfira no avança e no surgimentos de doenças. A conscientização e as vias para promover mais saúde tendem a trilhar o caminho.

Campanhas efetivas de cuidados com o coração não podem passar despercebidas por ninguém, sejam jovens, idosos, homens, mulheres, todos precisam se cuidar. O principal objetivo da data é, de fato, alertar a população mundial em relação a gravidade das patologias de coração e circulação e promover qualidade de vida.

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