Tradicionalismo no sangue e no coração

Tem churrasco e chimarrão o ano inteiro, mas é no mês de setembro que, tradicionalmente, os típicos costumes gaúchos ganham mais evidência. Os gaúchos que vivem em solo paranaense podem até não usar bombacha, lenço, vestido de prenda ou frequentar um CTG no cotidiano, contudo, carregam no peito o orgulho e o respeito pelo Rio Grande amado.

Com o Dia do Gaúcho e as festividades da Semana Farroupilha, quem não é gaúcho ou tem pouco contato com os costumes pode conferir de perto uma chula, saborear um entrevero, apreciar o chimarrão, entre outros costumes típicos que muitos gaúchos fazem questão de mostrar e viver.

O tradicionalismo é uma das marcas mais fortes e presentes na memória, principalmente, de quem reside na região sul. Alguns traços são tão típicos que fica difícil não remeter a cultura e aos elementos típicos do Rio Grande do Sul.

É preciso reconhecer que o gaúcho tende a cultivar suas origens e passa em geração para geração, a fim de valorizar a história do povo e não permitir que ela seja esquecida. É como se, naturalmente, o povo gaúcho já estivesse inserido em um contexto de valorização dos hábitos culturais ao ponto de fazer com que se crie e se propague o movimento tradicionalista.

O zelo pela cultura é forte e é a marca de uma gente. Um povo gaudério que consegue enaltecer os costumes de forma que as tradições culturais viram um atrativo; até quem não tem ligação com o Rio do Grande do Sul pode se interessar, se encantar e se envolver pela cultura. Tem muito paranaense que não vive sem chimarrão.

O tradicionalismo do Rio Grande do Sul é – respeitosamente – valorizado entre seus integrantes. Eles sabem valorizar o seu Estado e isso enaltece cada vez mais essa cultura. São pessoas que se organizam, se unem e fazem acontecer.

Estamos na reta final da programação da 13ª Semana Farroupilha. Essa tradicional festividade gaúcha tem reunido homens, mulheres, crianças e adolescentes vestidos com roupas típicas para comemorar a cultura. Quem já visitou o galpão instalado no Lago Municipal já pode conferir como o gaúcho mantém vivo o folclore, os pratos típicos, as danças, os trajes, os sotaques e as expressões tradicionalistas. São os laços da tradição que unem gerações e enaltecem essa cultura.

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