Cabelos brancos ou tingidos. Mais conservadores ou estilo aventureiros. Aqueles deixam comer doce antes do almoço ou aqueles que priorizam uma alimentação estritamente saudável. Não importa o jeito, a idade que eles têm, ou a forma como mimam os netos, o importante é valorizar essa geração e aprender com ela. Uma geração que passa pelo Dia dos Avós vivendo uma pandemia certamente tem algo a nos ensinar.
Esta não é uma data com apelo comercial, apesar de contribuir para que os vovôs e as vovós sejam presenteados. O dia é uma forma de reconhecer o amor dos pais de nossos pais e fazer com que o encontro de gerações venha a fortalecer os vínculos familiares.
O Dia Mundial dos Avós é celebrado em 26 de julho em homenagem à Santa Ana e São Joaquim. A data recorda a canonização de ambos os santos que ocorreu no ano de 1584 pelo papa Gregório VII. São Joaquim e Santa Ana eram os pais da virgem Maria. Ou seja, os avós de Jesus Cristo. Por isso, a Igreja Católica Apostólica Romana considera o casal como os padroeiros de todos os avós.
Os vovôs religiosos que, tradicionalmente, participam das celebrações e cultos dos fins de semana, aqueles que com mais de 60 anos terão que fazer as orações de casa. A pandemia também impede a realização do almoço de domingo, com a casa cheia, todos os filhos e os netos. Neste ano, vai ser diferente.
Se para os jovens está sendo difícil passar por toda essa turbulência causada pela Covid-19, imagina para esses avôs idosos, aqueles de grupo de risco, que residem em outra cidade e se veem obrigados a ficar longe dos familiares. Muitos deles sentem esse distanciamento de maneira ainda mais intensa.
Para todos os avôs que, nesta data, não poderão abraçar os netos; para todos os avôs que não poderão reunir a família e festejar a vida; para todos os avôs que não poderão fazer um divertido passeio, que todos possam celebrar de maneira diferente, seja por uma ligação convencional, uma chamada de vídeo, um post nas redes sociais. Um feliz a abençoado Dia dos Avós!
