Lá em 2016, quando se iniciaram as primeiras tratativas com um programa via Governo da Alemanha em parceria com a Prefeitura de Toledo, na região de São Miguel, a semente embora não tenha germinado naquela época, ainda assim foi plantada. Havia – e ainda hoje há – desconfiança se era realmente possível solucionar uma parte considerável do passivo ambiental gerado pela produção de suínos gigantesca da região.
Mas a proposta maluca da Cooperativa de Geração de Energias Sustentáveis e Saneamento Rural (Ambicoop), nesta quinta-feira (19) deu um passo sólido rumo à sua consolidação como um fator de mudança não apenas na questão ambiental, como também econômica diante da nova perspectiva que se abre.
Como bem disse o presidente da Ambicoop Ilmo Werle Welter, o marco do lançamento do início da construção da unidade tem um objetivo maior: ilustrar isso e termos que o poder público estará ao lado do projeto. Mas isso através do Governo do Estado, porque até hoje a Prefeitura de Toledo segue ‘cheia de dedos’ pela perseguição política que parece ser uma marca indelével da atual administração.
E sozinhos não há para onde caminhar. A ideia é combater a geração de problemas ambientais de contaminações. Esse projeto visa alavancar muito isso, para tirar aquele problema primário que nós temos nas propriedades.
O reaproveitamento de dejetos de suínos é uma prática de crescente importância para a preservação ambiental e a sustentabilidade do setor agropecuário. A suinocultura, quando não gerida de maneira adequada, pode gerar grandes volumes de resíduos orgânicos, que se descartados de forma incorreta, podem resultar em graves impactos ambientais, como a poluição de solo, rios e lençóis freáticos, além da emissão de gases de efeito estufa, contribuindo para o aquecimento global.
Nesse contexto, a adoção de tecnologias e práticas para o reaproveitamento dos dejetos suínos surge como uma solução eficiente para minimizar esses impactos negativos e, ao mesmo tempo, gerar benefícios econômicos para os produtores rurais. E Toledo, líder do VBP no Paraná e na produção de suínos, não tinha como ficar para trás, embora muita gente tenha lutado – e muito – para essa ideia maluca dar errado. Só que pelo visto, deu certo!