Vamos torcer sim!

Nesta sexta-feira (2) o Brasil encerrou sua participação na primeira fase da Copa do Mundo que está sendo disputada no Catar e, a cada 4 anos, repete-se a história de pessoas torcendo contra o sucesso da seleção dentro de campo, alegando que a idolatria em torno da seleção de futebol cria um ambiente desfavorável para a sociedade enxergar seus verdadeiros problemas. Uma bobagem sem tamanho de quem quer transferir para a esfera esportiva uma responsabilidade de todos.

Talvez essa imagem seja reforçada pelo distanciamento dos próprios atletas e integrantes da comissão técnica em relação aos verdadeiros problemas do país, porém, seria injusto cobrá-los por ações que não lhes são delegadas. Atleta de futebol tem de jogar bola. Ponto! Ah, claro, existem exceções! E que ótimo que elas existem, afinal, através dos ídolos talvez seja possível despertar no cidadão tupiniquim a necessidade de se envolver mais com os problemas políticos que são aqueles que interferem diretamente na vida de todos.

Em outros países, com destaque para os Estados Unidos, essa preocupação social é mais perceptível entre atletas profissionais. No Brasil se cobra o jogador para se posicionar, porém, quando assim acontece vem uma enxurrada de críticas pesadas porque talvez não tenha sido o pensamento esperado por parte daquele profissional.

Com Neymar aconteceu isso quando postou um vídeo em apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Ora, opinião é individual e cada um tem o direito de expressá-la como melhor achar. É possível até não concordar, porém, é um direito também e isso precisa ser respeitado. Mas daí a deixar de torcer por uma seleção cujo respeito mundial transcende o tempo e a fronteira geográfica é um absurdo sem tamanho.

Vamos torcer sim pela nossa seleção de futebol e que ela seja campeã mundial mais uma vez. Assim como torcemos pelos títulos do vôlei, basquete, handebol, da natação, do judô, hispismo, atletismo, no automobilismo, enfim, entre tantas outras modalidades que demonstram ser o brasileiro capaz de vencer a tudo e a todos, desde que haja investimento certo, planejamento, dedicação e profissionalismo.

Vai Brasil!

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