zukünftige Partnerschaft*
O título em alemão, em tradução livre, significa parceria de futuro. E assim, resumidamente, poderia se traduzir toda a grandiosidade do projeto desenvolvido pelas cooperativas de energias renováveis e saneamento rural Ambicoop e Coopersan, em parceria com o governo e empresas da Alemanha, desde 2017, numa área que envolve 7 municípios da Região Oeste do Paraná no sentido de estabelecer um projeto de gestão, tratamento e transformação dos dejetos e resíduos das atividades agropecuárias e das agroindústrias localizadas nesse pedaço de chão.
Nesta segunda-feira (16) foi dado mais um passo concreto nesta direção com a assinatura dos primeiros convênios com o Governo e empresas da Alemanha totalizando um investimento inicial de aproximadamente € 2,2 milhões em serviços, durante o Seminário Agenda para o Desenvolvimento Regional Sustentáve realizado no Centro de Eventos Ismael Sperafico, em Toledo. A meta é esta etapa estar concluída até 2025, com investimento de mais de € 1 bilhão.
Centenas de pessoas participaram do encontro que teve presenças de peso, como do vice-governador Darci Piana, do Consulado da Alemanha no Brasil e do secretário do Estado de Mecklemburg, Patrick Dahlemann, equivalente ao cargo do governador de estado para os brasileiros, além de empresários daquele país, dispostos a investir dinheiro num projeto que consiga gradativamente restabelecer o equilíbrio ambiental e manter a produção sustentável no agronegócio.
O grande objetivo é aproveitar a matéria-prima abundante de dejetos de animais nesta área do Paraná para geração de energia limpa que será também exportada à Alemanha. É uma relação de ganha-ganha para todos os envolvidos, afinal, é a execução prática daquilo que se costuma chamar de desenvolvimento sustentável, onde o meio ambiente é beneficiado, o produtor tem retorno financeiro pela preservação, o setor privado pode investir e o público consegue se manter.
Durante o seminário foram apresentados cronograma e as fases de implantação do Programa Oeste Sustentável e a proposta de cooperação alemã na sua estruturação e financiamento. Mas não foi um evento chato e sim prático, com grupos de trabalho e visitas para que, em breve, o Oeste do Paraná seja uma referência não apenas na produção ou produtividade, mas principalmente em qualidade ambiental.