Mauro Picini Moda e Estilo 11/10/2022

Biopark promove Workshop com pesquisadores internacionais

O evento na área de biomateriais teve foco nas inovações em saúde, agricultura, alimentos e biotecnologia

“Modificações de superfície e biotecnologia: plasma e seu potencial para saúde, alimentação e agricultura”, com esse tema aconteceu na última sexta-feira, 28 no Biopark, em Toledo, Oeste do Paraná, um workshop prático com pesquisadores internacionais. Os potenciais, interesses e limitações do uso do plasma em biotecnologia estão entre os destaques do evento. “Nós queremos trazer uma ideia de inovação para o Biopark. A nova geração de produtos de alto valor agregado, são os produtos biotecnológicos, e a modificação de superfícies pode ser uma aliada para aumentar a performance desses produtos. Essa estratégia pode ser adotada tanto na área da saúde quanto na agricultura; para alimentação de humanos e animais por exemplo”, ressaltou o Professor PhD e Diretor Científico, Diego Mantovani.
O Parque Tecnológico conta com um Laboratório de Biomateriais e Bioengenharia – LBB, uma parceria entre o Biopark e a Universidade de Laval, do Canadá. Nesse sentido, no workshop, o PhD CEO da Plasmionique inc, Dr Andranik Sarkissian, apontou possibilidades de novidades para a Região e falou sobre as várias técnicas de produção e suas aplicações em diferentes áreas do plasma frio. “A Plasmionique é especializada no desenvolvimento de tecnologias de plasma e em suas aplicações. O mundo necessita reduzir o desperdício de materiais e se tornar mais limpo, e a tecnologia de plasma permite isso, sendo mais eficiente que a utilização de agentes químicos. Considerando que o Brasil é movimentado pela agricultura e que isso exige muita tecnologia, o plasma pode ser uma nova oportunidade”.
O workshop foi aberto para perguntas e discussões e aconteceu em inglês com tradução simultânea para os participantes. “Foi muito interessante e por ser internacional tive contato com outro idioma e com pessoas influentes na área de pesquisa e desenvolvimento. É um mundo totalmente diferente, que mostra o quanto a tecnologia e a biotecnologia estão envolvidas em todos os materiais que podemos utilizar. Foi um evento muito proveitoso para a comunidade científica”, explicou a analista regulatório da Prati-Donaduzzi, Sinome Cristina Valcarenghi.
O evento contou ainda com a participação da Dra Pascale Chevallier, PhD pesquisadora associada em polímeros e revestimento. “Para o Biopark este é um momento muito importante pois tem a interação desses pesquisadores internacionais com os nossos alunos e professores dentro do nosso Território”, enfatizou a supervisora de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Biopark, Carolina Balera Trombini.

8ª edição do Chá Rosa do Toledão acontece no dia 22 de outubro

Se a cor rosa carrega consigo o significado do amor, como pode ser ela considerada frágil, já que essa cor está associada ao sentimento mais forte do mundo? O mês de outubro é rosa e ele é um lembrete para cada mulher dedicar esse amor à sua saúde. Outubro Rosa é o momento de autoamor e amar nunca é demais. Outubro Rosa é também sinônimo do Chá Rosa do Toledão.
Em sua 8ª edição, o evento acontece no dia 22 de outubro, a partir das 15h30 no salão social do Clube. Segundo a organizadora e embaixadora do Chá Rosa, Katia Cesaro, a saúde é prioridade na vida de qualquer cidadão e, para a mulher, ela significa autocuidado.
Outubro Rosa é uma data celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico, de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.
Nesta edição, o Chá Rosa do Toledão está com diversas novidades. Entre elas, profissionais de especialidades diversificadas farão um alerta às mulheres. Temas como auto-estima, sexualidade, vacina e, principalmente, prevenção ao câncer de mama serão abordados no evento. “São diversas mulheres que se reúnem ao redor de uma mesa de chá e todas por um denominador comum: ter mais conhecimento sobre o câncer e suas consequências”, afirma Katia.
O Chá Rosa do Toledão é um alerta ao autoexame e a rotina de exames. “Conscientizar a mulher sobre a doença, pois mesmo ela não tendo ninguém na família com a doença está sujeita a ter câncer de mama”, menciona a embaixadora do evento.

MAIS INFORMAÇÃO – Durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a organização manteve o evento e promoveu o Chá Rosa Drive Thru por duas edições. Em 2022, a programação retorna a ser presencial. Neste ano, o Chá Rosa do Toledão tem como proposta levar informação para aquela mulher que não tem histórico de câncer de mama na família. “O histórico dá uma falsa segurança ou comodismo à mulher”, pondera a organizadora do evento.
Katia destaca ainda o empenho da comissão responsável por organizar o evento. “Pensamos em um ambiente agradável. Nesta edição, a nossa meta é servir comida quente. No dia, são aguardadas 650 pessoas”.
Anualmente, o Chá Rosa do Toledão tem se consolidado como um importante evento em outubro na cidade. “Ele é pensado para o público feminino. Em 2015, o meu esposo assumiu a presidência do Toledão e a diretoria pretendia alterar o estatuto do Clube, pois tinha uma cláusula em que a primeira dama era responsável por realizar uma ação social. A diretoria optou que não era necessária a mudança, pois um evento seria realizado”.
No jantar da diretoria, Katia começou a dialogar com outras mulheres. “A princípio, pensamos em organizar um chá da tarde para as associadas para falar sobre qualidade de vida ou bem-estar da mulher. Com muito diálogo surge o primeiro Chá Rosa do Toledão. Na primeira edição, mais de 750 convites foram comercializados. Ao todo eram quase 900 mulheres dentro do clube. Quando subi no palco, a emoção tomou conta”.

EXEMPLO DE VIDA – Katia conta que não possui histórico de câncer em sua família, mas aos 39 anos ela teve o diagnóstico positivo para essa doença pela primeira vez, mesmo com respostas negativas diante do protocolo apresentado pelo oncologista. “Eu não fumo, não bebo, mantenho o meu peso ideal e amamentei os meus três filhos até quase um ano de idade. Realmente, eu não tinha histórico para a doença e eu passei por ela. Isso me instigou a fazer a pergunta: o que me levou a ter essa doença?”.
Ela pondera que no final de outubro de 2009 estava assistindo um programa e durante a propaganda passou a informação sobre o Outubro Rosa. “Decidi fazer o autoexame durante o banho e descobri um caroço na mama esquerda. Mostrei para o meu esposo e ele comentou sobre a necessidade de buscar a opinião de um profissional. Em uma semana, descobri que estava com câncer de mama e ainda ele era considerado raro. Ele era triplo negativo e agressivo”.
Durante o tratamento, Kátia decidiu não se entregar para a doença, e sim, lutar pela sua vida. “Tenho uma família linda. Meus filhos, meu esposo e minha mãe. Chorei muito, pois receber a notícia de um câncer te impacta. Mas, eu precisava ser forte por todos. Eu decidi viver. A minha fé me ajudou a superar o momento”.

VONTADE DE VIVER – Ao se olhar no espelho, Katia conta que via uma mulher careca, pálida, sem sobrancelha ou cílios, mas com uma vontade imensa de viver. “Decidi fazer o curso de automaquiagem e adquiri vários lenços. Trabalhei todo o período. Só não cumpria os meus compromissos quando tinha algum procedimento para tratar a doença”.
Ela venceu a batalha do câncer, porém a embaixadora do Chá Rosa do Toledão foi surpreendida durante a pandemia. “Em abril de 2020, após um dia de limpeza, ao tomar banho senti um nódulo na axila. A princípio, achei que fosse uma íngua. Passaram alguns dias e nada mudou. Consultei com um profissional e a biopsia mostrou que estava com câncer. Mais uma vez, enfrentei essa doença”, destaca a embaixadora do evento.
Apesar do fácil acesso a informação, muitas mulheres ainda não dão a correta importância para esse momento. “Infelizmente, muitas acham que a situação não acontecerá com ela e é preciso desmistificar essa situação. A mulher precisa estar atenta, ter consciência e fazer os exames com periodicidade. O quanto antes a doença for diagnosticada, maior será a chance de cura e o tratamento será menos evasivo”, finaliza a embaixadora do Chá Rosa do Toledão.

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