Mauro Picini – Moda & Estilo 04/07/2023

Inteligência Artificial faz pulsar mais forte coração de empresas

*Márcio Viana

Márcio Viana é diretor executivo da TOTVS Curitiba

Há quem diga que a Inteligência Artificial (IA) é a nova fronteira do desenvolvimento tecnológico, capaz de nos levar a patamares jamais imaginados. Outros, no entanto, alertam para os perigos da criação de máquinas tão poderosas, aptas a aprender e evoluir por conta própria, sem a necessidade de intervenção humana. Mas uma coisa é certa: a IA já faz parte do nosso dia a dia e é impossível não se sentir fascinado pela ideia de uma mente artificial, capaz de processar informações e tomar decisões com base em dados. Explorada exaustivamente em narrativas distópicas de ficção científica há pelo menos meio século, a relação entre humanos e máquinas inteligentes deixou de ser apenas coisa de filme. Agora, a Inteligência Artificial é o coração de empresas que querem alcançar novos horizontes.
A mudança no comportamento do consumidor está levando corporações inteiras a perceberem que precisam melhorar a eficiência, produtividade e qualidade dos serviços para se manterem competitivas no mercado. Não é à toa que uma pesquisa da IBM revelou que 41% das empresas brasileiras já utilizam a IA em suas operações. Com sistemas capazes de aprender e buscar soluções cada vez melhores, a tecnologia otimiza processos que antes seriam lentos e cansativos para o ser humano. Ela está presente em todos os setores, da medicina à alimentação, do entretenimento à produção de carros. E sua adoção cresce a cada dia no Brasil e no mundo. Afinal, é preciso agarrar com unhas e dentes a oportunidade de dar luz à revolução tecnológica que pode transformar a forma como as empresas trabalham.
À medida que a Inteligência Artificial se torna um imperativo para modelos de negócios em todos os setores, diretores e empresários têm a obrigação de identificar possíveis caminhos para inserir essa tecnologia nos processos. Com insights valiosos a partir dos dados coletados, a IA permite que empresas sejam mais assertivas, além de ajudar no fluxo de trabalho e reduzir o estresse mental em tarefas repetitivas. Mais do que nunca, tecnologias capazes de se conectarem a todas as fontes de dados e analisarem informações devem ser aliadas para alavancar negócios e apoiar gestores na tomada de decisão. Nesse cenário, a inovação é mais do que uma tendência, é uma necessidade que está impulsionando o mercado de tecnologia.
Uma verdadeira super-heroína para negócios que buscam melhorar seus resultados de maneira exponencial. A Inteligência Artificial é considerada a força motriz por trás da Quarta Revolução Industrial, com potencial para aumentar em US$ 15,7 trilhões o PIB global até 2030, segundo a consultoria PwC. No entanto, sua adoção não pode se resumir a uma corrida tecnológica e os esforços precisam estar direcionados para garantir que a tecnologia seja utilizada de forma ética, transparente e responsável. Antes de mais nada, a preocupação deve estar na privacidade e na segurança dos dados. A chegada da IA é algo inexorável e cabe a cada gestão lidar como risco ou oportunidade.
O trabalho de um gestor também é agir estrategicamente, analisando cenários, mercados, concorrentes, e concluindo qual a melhor direção para guiar o negócio. Com a revolução tecnológica a todo vapor, essa análise estratégica tem se tornado ainda mais sofisticada. No entanto, mesmo com a Inteligência Artificial ganhando mais espaço nos orçamentos das empresas brasileiras, ainda prevalece a pulga atrás da orelha de alguns que pensam que a máquina vai substituir o homem. Por isso, vale lembrar que o que torna um gestor insubstituível é exatamente o que o torna humano: a habilidade complexa de pensar, refletir, criar conceitos, unir referências, criar algo novo, ter empatia, construir conexão emocional e desenvolver pensamentos abstratos. O momento é de deixar o medo para trás e abrir os olhos para receber o que está por vir. Então, pare e pense: o que você está fazendo agora que poderia ser feito por uma máquina? E o que não poderia? Foque nas tarefas que exigem o seu toque humano e deixe a tecnologia trabalhar a seu favor.

*Márcio Viana é diretor-executivo da TOTVS Curitiba

Voos extras de Foz do Iguaçu para Santiago começam em 5 de julho

Companhia JetSMART terá novo voo com destino a Santiago, a partir do dia 5 de julho, operando às quartas-feiras, quintas-feiras e domingos.

CCR Aeroportos

O mês de julho irá começar com novidades na rota de voos do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, administrado pela CCR Aeroportos. A partir do dia 5 do próximo mês, a companhia JetSMART terá um voo extra conectando o município paranaense ao Aeroporto Arturo Merino Benitez (SCL), em Santiago, capital do Chile. Os voos que hoje ocorrem às quintas-feiras e domingos, passarão a ser realizados, também, às quartas-feiras. O aumento da frequência é resultado da boa performance da rota, com taxas médias de ocupação acima de 80%. Conforme destaca o gerente do Aeroporto de Foz, Wander Melo, o período de férias escolares será um grande impulsionador para o aumento do número de passageiros no terminal. “Temos a expectativa de que o mês de julho terá, novamente, ótimos resultados. O potencial turístico de nossa cidade atrai visitantes de diversas partes do mundo, por isso, facilitar a chegada e a partida dos turistas é essencial”, afirmou.
“Estamos muito felizes com o desempenho de nossa rota de Santiago do Chile a Foz de Iguaçu. Agora, ainda mais pessoas poderão embarcar em um do nossos A321neo, avião mais sustentável da América do Sul, para viajar nas férias de inverno e, no caso dos chilenos, conhecer este grande destino brasileiro, considerado uma das Sete Maravilhas Naturais do Mundo” comenta o CCO da JetSMART, Victor Mejia
O crescimento desta operação representa, ainda, um impacto direto no número de chilenos que visitam Foz do Iguaçu. “Pelos dados do Parque das Cataratas, a quantidade de turistas do país triplicou no local entre janeiro de 2019 e 2023. Hoje, o Chile representa 3% dos visitantes estrangeiros na região. Eram apenas 1% quatro anos atrás. Este salto é muito positivo para a economia da região”, conta Graziella Delicato, gerente-executiva de Negócios Aéreos da CCR Aeroportos. Os voos decolam do terminal de Foz do Iguaçu, às 21h15. O trajeto tem pouco mais de três horas de duração, com pouso na capital chilena às 23h24, horário local. Já no sentido oposto, a partida acontece às 16h30, com desembarque na cidade paranaense às 20h26.

Sobre a CCR Aeroportos – A CCR Aeroportos é uma divisão de negócios do Grupo CCR que opera 20 aeroportos no mundo, firmando sua presença em cinco países e nove estados brasileiros. Com a recente expansão a empresa se consolidou como uma das maiores operadoras em número de aeroportos no Brasil. Ao todo administra 17 aeroportos brasileiros: São Luís e Imperatriz, no Maranhão; Palmas, no Tocantins; Teresina, no Piauí; Petrolina, em Pernambuco; Goiânia, em Goiás; o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, por meio da BH Airport, e o Aeroporto da Pampulha, em Minas Gerais; Curitiba, Bacacheri, Londrina e Foz do Iguaçu, no Paraná; Navegantes e Joinville, em Santa Catarina; e Pelotas, Uruguaiana e Bagé, no Rio Grande do Sul. No exterior, a empresa opera os aeroportos de Juan Santamaria (Costa Rica), Quito (Equador) e Curaçao (Antilhas Holandesas). Em todas estas operações, a CCR Aeroportos movimenta cerca de 42 milhões de passageiros por ano.

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