Mauro Picini – Moda & Estilo 27/06/2023

Antes do final feliz, empatia e resiliência

Dinamara P. Machado

Prof. Dinamara Machado

Desenvolver um currículo considerando a educação socioemocional significa ultrapassar a barreira disciplinar e reconhecer que o ponto central é o autoconhecimento, que pode ser desenvolvido desde tenra idade, num programa socioemocional. Talvez seja esse um caminho para trabalhar os ataques às escolas no Brasil.
A escola que, em seu âmago considerada espaço da sistematização e democratização do Conhecimento, agregou, ao longo da história, em suas atividades, desenvolvimento de Habilidades, Atitudes, Valores e, por fim, Emoções.
A C.H.A.V.E da escola contemporânea envolve programas socioemocionais que podem ser compostos a partir de projetos da seguinte forma: estabelecimento de jogos cooperativos e competitivos, na intenção de trabalhar com sentimentos de frustração e medo. Partindo dos jogos, se estabelecem rodas de conversa para compreender os resultados, as ações realizadas, os equívocos e acertos cometidos que levaram ao sucesso. Ou seja, não basta apenas estabelecer jogos, é necessário analisar os resultados em conjunto, porque isso gera amadurecimento e a prática do aprender a lidar com as emoções.
Outra prática pedagógica pode ser leitura de biografias ou assistir a documentários na perspectiva de identificar exemplos, tipos de personalidade e quais os obstáculos enfrentados durante o desenvolvimento da carreira. E, mesmo com as leituras de conto de fadas, existe uma predileção para focar nos minutos finais da história, especificamente no “felizes para sempre”. Entretanto, por consequência, se esquece a trajetória que conduziu para o final feliz.
A realidade da vida é semelhante a um conto de fadas, porque, para termos um “final feliz”, antes enfrentamos inúmeros desafios. Quantos obstáculos foram enfrentados pela Rapunzel? Trocar o foco do final para trajetória pode ser uma estratégia pedagógica para o desenvolvimento de novas gerações com resiliência.
A resiliência emocional pode ser ensinada e apreendida a partir da consciência do erro e da demonstração que é possível desenvolver outros caminhos. Por meio da projeção no espelho, com descrição do tipo físico individual, dialogamos com as crianças, demonstrando o que nos torna humanos.
Ao conseguirmos, a partir do diálogo, identificar as semelhanças e diferenças entre participantes, estabelecemos empatia, afinal, somos todos iguais, mas diferentes. No aspecto legal, o Estatuto da Criança e do Adolescente diz que as crianças e adolescentes gozam de todos os direitos fundamentais inerentes ao ser humano, cabendo à família e à sociedade garantia de direitos. Ou seja, quando negligenciamos com as crianças e adolescentes, somos cúmplices na formação das gerações que não sabem lidar com frustrações.
Assim, ao lembrá-los dos limites em sala de aula, ou na sala de jantar, estamos educando para cidadania planetária, necessária nos nossos tempos. Com base nisso, quando a escola e os familiares não souberem os caminhos para uma criança e jovem sem limites, procure por um psicopedagogo para o estabelecimento de um programa socioemocional. Por mais empatia e resiliência, antes do final feliz.
Dinamara P. Machado é doutora em Educação e diretora da Escola Superior de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter.

5 dicas para deixar seu celular mais seguro

Por Tatiany Martins, Diretora Comercial da Pitzi*

Tatiany Martins, Diretora Comercial da Pitzi

Atire a primeira pedra quem não conhece alguém que já sofreu um golpe pelo celular, seja por SMS, seja por WhatsApp, seja por qualquer outro meio de atuação digital. Ataques e roubos de perfis em redes sociais também são mais comuns do que se imagina. Tudo isso tem um potencial ainda maior de acontecer com o roubo físico do aparelho. Além do consequente prejuízo financeiro e, claro, psicológico, os criminosos aproveitam os aplicativos bancários para fazer transferências via Pix, comprar pela internet e até contratar empréstimos.
Fato é que os celulares estão entre nossos bens mais valiosos nos dias de hoje. Eles integram nossa vida – vinculamos contas, cartões de crédito, e-mails, senhas, informações de trabalho e outros dados confidenciais, o que os torna alvos perfeitamente centralizados para ações fraudulentas.
Segundo um levantamento da Mobile Time/Opinion Box, empresa que oferece consultoria em telecomunicações, mais da metade dos brasileiros já teve o celular roubado ou furtado pelo menos uma vez na vida. Um estudo da FGV também aponta que cerca de 63 celulares são roubados por hora nas principais capitais do país; nove em cada dez casos são de furto simples, ou seja, quando não há abordagem violenta ou ameaça à vida.
Portanto, vale a pena se atentar a algumas dicas que podem proteger seu smartphone ou ao menos dificultar a vida dos criminosos até que uma providência seja tomada.

1 – Invista em um seguro de celular
A primeira dica é crucial. O mercado hoje conta com opções de seguros de proteção de celular. Há diversos planos e coberturas que permitem ao segurado personalizar o serviço de acordo com o seu perfil e bolso, sem gastos extras. Assim como os seguros de vida ou de carro, o seguro para celular é uma apólice especializada em cobrir o custo de substituição ou reparo de um smartphone. Diante do atual cenário de insegurança, trata-se de uma dica que ao menos recupera o prejuízo financeiro do bem.

2 – Não use o SMS como forma de recuperação de senha
Muitas vezes a pessoa que roubou o celular abre o aplicativo bancário e realiza o processo de recuperação da senha. A partir disso, ela pode receber um e-mail ou SMS com o código para completar o processo. A orientação nesse caso é usar um e-mail que não esteja registrado no aparelho para o procedimento.

3 – Use as opções de segurança e privacidade do próprio celular
Os smartphones contam com uma opção de privacidade chamada Pasta Segura/Secreta, que permite guardar arquivos confidenciais protegidos por senha. A ativação do recurso pode ser feita nas configurações do aparelho. Os apps mais importantes, como os de bancos, podem ser movidos para essas pastas.

4 – Crie senhas difíceis e divergentes
A sugestão é optar por senhas difíceis e diferentes sempre que possível, tanto para desbloqueio do aparelho quanto para suas redes sociais e aplicativos, preferindo uma senha alfanumérica. Para salvá-las, nada de anotar no bloquinho de notas, ou registrá-las diretamente no navegador. Opte por um gerenciador de senhas.
5 – Insira senha no chip da operadora ou tenha um e-SIM
É comum que ladrões retirem o chip do celular e o coloquem em outro aparelho desbloqueado, para poderem solicitar os mecanismos de recuperação de senha. Por isso, quando uma senha é criada no chip do celular, ela passa a ser exigida toda vez que o aparelho for reiniciado ou ligado. Assim, caso a senha incorreta seja inserida várias vezes pelo invasor, o chip é bloqueado. Já o e-SIM é um chip virtual. Alguns smartphones, como iPhones mais recentes, já possuem essa tecnologia, que pode ser ativada junto à operadora, facilitando o bloqueio do número do telefone em caso de roubo ou furto.

Sobre a Pitzi
A Pitzi oferece proteção e seguro para smartphones no Brasil, em parceria com varejistas e fabricantes. É pioneira no segmento de seguros para um dos mercados que mais crescem no país. Desde 2013, a empresa revoluciona o setor trazendo novos produtos e iniciativas. Para mais informações, acesse: www.pitzi.com.br ou @pitzibrasil.

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