Mauro Picini – Programe-se 19/05/2023

Descubra como e o quê reciclar, garantindo a qualidade dos resíduos

Segundo uma pesquisa encomendada pelo Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPlast), 23,4% dos resíduos plásticos pós-consumo foram reciclados no Brasil em 2021. Tal número, mostra que ainda existe um enorme campo de atuação para que a reciclagem deste tipo de resíduo seja definitivamente aderida pela população brasileira, que na maioria das vezes, tem dúvidas sobre o descarte correto do plástico.
De acordo com Mariana Cardoso, integrante do comitê gestor do Movimento Plástico Transforma (MPT), a contribuição da população é fundamental para que o processo de reciclagem do plástico seja realizado. “Muitas vezes, por não saberem a maneira correta de descarte deste tipo de resíduo, muito dele é desperdiçado. Tal situação poderia mudar a partir de uma melhor conscientização e conhecimento sobre o tema”, explica a executiva.
Para ajudar nesta importante tarefa, o Movimento Plástico Transforma selecionou cinco mitos e verdades sobre a reciclagem do plástico:

  1. Todos os tipos de plástico são recicláveis
    MITO – Apesar de uma boa parte deste tipo de material poder ser reciclada, nem todos eles podem. Abaixo, a lista dos plásticos que são recicláveis:
  • PET (Tereftalato de Polietileno): utilizado na indústria alimentícia para a produção de embalagens, como garrafas, e outras indústrias, como a produção de tecidos.
  • PEAD (Polietileno de alta densidade): presente em tampas, embalagens de produtos para limpeza doméstica, sacolas de supermercado, bombonas e sacos para lixo.
  • PVC (Policloreto de Vinila): usado em embalagens de alimentos, brinquedos, e materiais da construção civil (tubos, conduítes e conexões).
  • PEBD (Polietileno de baixa densidade): utilizado em embalagens de leite e iogurtes, embalagens para arroz, açúcar e grãos em geral, sacos para alimentos a granel e materiais de saúde.
  • PP (Polipropileno): utilizado em utensílios domésticos como potes conservadores, baldes e bacias, tampas em geral, embalagens para macarrão e biscoitos e em itens para automóveis.
  • PS (Poliestireno): presente em produtos como copos, pratos e talheres, materiais escolares e em embalagens para iogurtes e sorvetes.
  1. É preciso lavar as embalagens antes de descartá-las?
    VERDADE – Não é necessária a limpeza profunda dos resíduos, basta lavá-los, por exemplo, enquanto as louças são enxaguadas ou utilizando água de reuso da lavagem das roupas. A lavagem dos resíduos pós-consumo evita o mau cheiro, a proliferação de vetores e auxilia os processos de triagem nas cooperativas e da reciclagem.
  2. O plástico reciclado não é tão bom quanto o original.
    NEM MITO, NEM VERDADE – Como existem diversos tipos de plástico, cada um tem um potencial de reciclagem diferente. De modo geral, os plásticos mais rígidos são mais fáceis de serem triados e podem ser reciclados e transformados em matéria-prima com qualidade próxima à da resina virgem. Para as embalagens flexíveis, que comumente são compostas por vários tipos de materiais plásticos, com funcionalidades diferentes para proteção ao produto embalado, a triagem é mais difícil. Já existem iniciativas da indústria para desenhar embalagens com estruturas mais simples e seguras, bem como para qualificar a etapa da triagem e, assim, aumentar o potencial de reciclabilidade dessas embalagens tão importantes no nosso dia a dia.
  3. Para ser reciclado, o plástico precisa estar em perfeitas condições.
    MITO – Antes de destinar à coleta seletiva, deve-se amassar o resíduo plástico para que ocupe menos espaço possível. Isto não compromete em nada a reciclabilidade do resíduo. Os resíduos plásticos quando reciclados são primeiramente moídos, lavados e secados e depois aquecidos até a fusão e granulados para posterior transformação em novos produtos plásticos.
  4. Se o seu bairro não possui coleta seletiva, não há como reciclar o plástico.
    MITO – A implantação da coleta seletiva é obrigatória nos municípios, segundo a PNRS, mas muitos ainda não seguem essa diretriz. Existem pontos de entrega voluntária (PEVs) em diversas cidades instalados em supermercados e lojas de varejo. Assim é possível descartar nos respectivos contentores. Também é possível pesquisar sobre cooperativas de reciclagem próximas a você, pois elas existem em muitas cidades. Além das cooperativas, há empresas especializadas que retiram os materiais selecionados e encaminham para as usinas de reciclagens mediante contratos ou solicitações. Crédito: Getty Images

Kely, Wesley e Gleice no Restaurante Filezão

Número de inadimplentes em Toledo aumenta no último mês em comparação a abril de 2022

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O boletim do SPC Brasil do mês de abril mostra que o número de inadimplentes de Toledo cresceu 7,16% em abril de 2023, em relação a abril de 2022. O dado ficou abaixo da média da região Sul (7,96%) e abaixo da média nacional (8,08%). Na passagem de março para abril, o número de devedores de Toledo caiu -1,52%. Na região Sul, na mesma base de comparação, a variação foi de -0,53%.
O número de registros no SPC da ACIT até o quarto mês do ano de 2023 é de 46.921 dívidas de pessoas físicas e de 4.678 de pessoas jurídicas. Quanto aos documentos negativados até abril no banco de dados do SPC Brasil em Toledo, o número de CPFs é de 18.060 e CNPJ’s 1.592, totalizando 19.652 documentos e 51.599 registros de dívidas.
A abertura por faixa etária do devedor mostra que o número de devedores com participação mais expressiva em Toledo em abril foi o da faixa de 30 a 39 anos (28,12%). A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 51,07% homens e 48,93% mulheres.
Em abril de 2023, cada consumidor negativado da cidade devia, em média, R$ 4.742,10 na soma de todas as dívidas. Os dados ainda mostram que 24,96% dos consumidores da cidade tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 38,24% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000. O tempo médio de atraso dos devedores negativados de Toledo é igual a 27,3 meses, sendo que 33,14% dos devedores possuem tempo de inadimplência de 1 a 3 anos.
Em abril de 2023, o número de dívidas em atraso de moradores de Toledo cresceu 15,18%, em relação a abril de 2022. O dado ficou abaixo da média da região Sul (17,83%) e abaixo da média nacional (18,42%). Na passagem de março para abril, o número de dívidas de Toledo caiu ‐1,19%. Na região Sul, nessa mesma base de comparação, a variação foi de ‐0,40%.
Segundo o SPC Brasil, no último mês, cada consumidor inadimplente em Toledo tinha em média 2,398 dívidas em atraso. O
número ficou acima da média da região Sul (2,245 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional
registrada no mês (2,051 dívidas para cada pessoa inadimplente).
Consultas ao SPC em Toledo:
Para os consumidores de Toledo que desejam realizar uma consulta ao documento a fim de saber se há ou não dividas ativas em seu nome, o SPC da ACIT atende presencialmente de segunda a sexta-feira das 8h às 18h.
O consumidor deve trazer à ACIT os documentos oficiais e originais RG, CPF/ CNH.
SPC Avisa:
Outra opção que o cliente pode ter acesso é o SPC Avisa, serviço que monitora e notifica qualquer movimentação no CPF/CNPJ, como consultas e inclusões e nota SCORE (pontuação que indica, com base em dezenas de critérios, se um consumidor é bom ou mau pagador). A solução está disponível na ACIT e a contratação pode ser feita pelos telefones 45 3055-4644 ou 45 98404-5212.

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