Mauro Picini Sociedade + Saúde 07/12/2022

Uniprime Pioneira inaugura agência em Balneário Camboriú

A cooperativa de crédito chega à cidade do litoral catarinense para somar junto ao cenário cooperativista local e tornar-se uma opção a quem busca as vantagens e filosofia do cooperativismo, mas também o relacionamento prime

A cooperativa de crédito Uniprime Pioneira chegou a Balneário Camboriú, uma inauguração prime, para um público prime. O evento aconteceu na noite de 04 de novembro, na agência da cooperativa, localizada em um dos pontos mais nobres da cidade, avenida Osmar de Souza Nunes, nº 290, próximo a um dos cartões postais, a Roda Gigante de Balneário Camboriú. Além da diretoria da Uniprime Pioneira, prestigiaram o evento: o vice-prefeito e deputado estadual eleito, Carlos Humberto Metzner Silva, o secretário de Comunicação de BC, José Augusto Gayoso; o secretário de Obras do município, Osmar Nunes Filho; e a secretária de Turismo de Itapema, Noeli Thomé.
O presidente da Uniprime Pioneira e diretor-presidente da Uniprime Central Nacional, Dr. Orley Campagnolo, o diretor superintendente, Dr. Valdomiro Vendramini, o diretor comercial, Lúcio Scheuer e a gerente da nova unidade, Jucimara Cristina de Mello, recepcionaram e demonstraram na prática aos mais de cem convidados presentes – entre autoridades locais e regionais, lideranças e empresários – um pouco do relacionamento prime, marca registrada da cooperativa.
A 14ª agência da Uniprime Pioneira veio somar com o cenário cooperativista local e juntar-se ao potencial econômico de Balneário Camboriú, como ressaltou Dr. Orley Campagnolo. “É notória a concentração e o papel que o cooperativismo de crédito tem nesta região e nós chegamos aqui para mostrar o nosso jeito de cooperar, com todas as vantagens econômicas do cooperativismo e, sobretudo, com o relacionamento, construído em uma base sólida de confiança, respeito e ganho mútuo”, destacou durante seu discurso.

Expansão em progresso – O diretor comercial, Lúcio Scheuer, contou que a cooperativa encontrou em Balneário Camboriú e região uma praça com diferenciais alinhados aos da Uniprime. “Trabalhamos com um público seleto e a cidade é um celeiro desses nossos cooperados. Com certeza abriremos novas unidades na região, talvez, já em 2023”, adiantou o dirigente. A expansão territorial da Uniprime Pioneira por Santa Catarina já está sendo estudada, com novas unidades no litoral norte, Grande Florianópolis e novas agências na ilha.
A Uniprime Pioneira conta com 14 agências, instaladas em quatro estados: Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com quase 11 mil cooperados, superou em 2022 o marco de meio bilhão em ativos, números que refletem o posicionamento da cooperativa, em expansão em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Dezembro Vermelho: 5 pessoas são infectadas pelo HIV por hora no Brasil

Campanha destaca a prevenção da Aids, que matou 13 mil pessoas no País em 2021. Especialista alerta sobre a doença, que cresce entre jovens

O Dia Mundial de Luta contra a Aids é em 1º de dezembro e, em razão disso, o mês ganha a cor vermelha para alertar as pessoas sobre a doença

No Brasil, ao menos cinco pessoas foram infectadas pelo vírus HIV a cada hora em 2021. Segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), ao longo do ano passado foram 50 mil novos casos, o que fez o país chegar à marca de 960 mil pessoas vivendo com a doença. No mundo, são 38 milhões de pessoas com o vírus. Em 2021, foram 650 mil mortos em decorrência da Aids no planeta, 13 mil deles no Brasil.
O Dia Mundial de Luta contra a Aids é em 1º de dezembro e, em razão disso, o mês ganha a cor vermelha para alertar as pessoas para o tratamento precoce da síndrome da imunodeficiência adquirida e de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A infectologista Lissa Rodrigues, que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, ressalta a importância da campanha. “É um momento de conscientização da luta contra o HIV, que precisa ser lembrado e falado o ano inteiro”.
Segundo o Ministério da Saúde, dos casos registrados entre 2007 e junho de 2021, 52,9% foram entre jovens de 20 a 34 anos. E entre 2010 e 2020 houve tendência de aumento de detecção de Aids entre jovens nas faixas de 15 a 29 anos e de 20 a 24 anos. A médica acredita que o fato se deve ao controle da doença. “No início da pandemia de HIV, ter o diagnóstico era uma sentença de morte, o que não acontece hoje em dia. Vejo como problema também a falta de diálogo sobre o tema, que ainda é tratado com muito preconceito. Apesar de atualmente a informação chegar de forma muito mais fácil, o que percebo na prática é total falta de conhecimento sobre o HIV e as outras ISTs”.

Tratamento – Lissa Rodrigues explica que o tratamento segue sendo um coquetel de medicamentos, mas com uma quantidade bem menor que antes. “Hoje em dia o tratamento padrão inicial consiste em dois comprimidos ao dia, com poucos ou nenhum efeito colateral”. Contudo, ela ressalta que a falta de cuidados das pessoas não pode recair sobre essa evolução dos remédios, que são distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“De maneira nenhuma podemos colocar o tratamento como lado negativo para essa crença, pois a doença ainda é perigosa se não for realizado tratamento adequado. O que aconteceu foi uma mudança comportamental ao longo dos tempos por vários fatores, não só pelo tratamento eficaz”, conta Lissa, que alerta que a melhor forma de prevenir as doenças sexualmente transmissíveis é o uso de preservativo nas relações sexuais.

A infectologista Lissa Rodrigues destaca que a conscientização da luta contra o HIV precisa ser lembrada o ano inteiro/Arquivo Pessoal

Diferença entre HIV e Aids – A infectologista lembra também que nem todos que possuem o vírus HIV estão com a Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida, tradução da sigla Aids. “A pessoa pode ter apenas o vírus no organismo, mas sem ter desenvolvido a doença. O vírus entra dentro do corpo e com o tempo vai consumindo nossas células de defesa até que chegue num nível em que não conseguimos nos proteger contra as outras infecções. Somente neste momento é que dizemos que ela está imunossuprimida, ou seja, com Aids”.
Nos últimos anos, a campanha Dezembro Vermelho também passou a ressaltar a prevenção das ISTs causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Assim como o HIV, elas têm como principal forma de contágio as relações sexuais sem o uso de preservativos. “Muitas vezes, as outras ISTs são diagnosticadas junto com o HIV, e as mais comuns são sífilis, hepatites virais, gonorreia e herpes genital”, informa Lissa Rodrigues.

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