Mauro Picini Sociedade + Saúde 13/04/2022

Inteligência Emocional: O que o caso Will Smith e Chris Rock pode te ensinar

Quem estava certo? Quem estava errado? É difícil dizer, mas com certeza esse caso nos deixa muitas lições e reflexões

Foto reproduzida da internet

O assunto do momento em todas as mídias neste mês foi o tapa que Will Smith deu em Chris Rock na cerimônia do Oscar. A situação já foi vista e recontada inúmeras vezes, muita gente defendendo um ou outro, mas uma coisa não dá para negar: o caso traz uma oportunidade gigante de conversar sobre inteligência emocional. Para ambos, faltou essa soft skill básica para os relacionamentos profissionais.
Chris Rock não teve empatia com a doença de Jada Smith e, Will Smith não teve autocontrole das emoções. Os atores erraram feio em princípios básicos da Inteligência Emocional.
Segundo Daniel Goleman, psicólogo, escritor e PhD da Universidade de Harvard, autor do livro “Inteligência Emocional”, existem 5 pilares fundamentais para se ter inteligência emocional, que são

  1. Autoconhecimento: o primeiro passo é se conhecer, analisar suas emoções e as ações que você faz em resposta aos estímulos. Essa é a chave da inteligência emocional! A dica para você conhecer melhor as suas próprias emoções é colocar seus sentimentos e suas ações em um papel e, depois, refletir profundamente sobre isso.
  2. Autocontrole: aprender a lidar com as emoções e controlá-las te colocará na direção certa conforme cada situação e fará toda a diferença entre o equilíbrio e a disfunção. Quando estiver sob pressão, o ideal é tentar manter a calma. Cada situação possui diversas saídas, basta procurá-las.
  3. Automotivação: lembre-se que pensar antes de tomar as decisões lhe trará diversos benefícios. Assim, você deve aprender a responder aos seus estímulos, um processo consciente que envolve analisar como você se sente, para depois decidir como você quer se comportar para atingir suas metas.
  4. Empatia: envolve ter consciência social e entender o contexto em que o outro está e validar e respeitar o que a outra pessoa está dizendo, sem julgamentos. Aprender a se colocar no lugar do outro, de reconhecer as emoções dos outros e entender seus comportamentos, nos torna mais sensíveis e empáticos.
  5. Relacionamento interpessoal: implica se relacionar com as pessoas para buscar não só nosso próprio benefício, mas também o dos demais. É a capacidade de fazer a gestão de relacionamentos e cultivar vínculos com as pessoas. Isso criará um ambiente positivo à sua volta, melhorando não só a sua qualidade de vida, mas também contagiando aqueles ao seu redor.
    Para desenvolver os cinco pilares, a primeira coisa a saber éque a Inteligência Emocional não é um talento que nasce com algumas pessoas e com outras, não. “Ela é uma habilidade que pode e dever ser desenvolvida. Para isso, é preciso dar um passo de cada vez, trabalhando cada pilar a IE com paciência, para ir aos poucos evoluindo”, explica a especialista em soft skills Alice Salvo Sosnowski. Para ela, com esse conhecimento, é possível praticar novos comportamentos emocionais e alcançar novos patamares mais inteligentes e assertivos no relacionamento com as pessoas, seja no campo pessoal ou profissional.

Mais sobre Alice Salvo Sosnowski – Jornalista, escritora, professora, especialista em empreendedorismo e soft skills, criadora da metodologia O pulo do gato empreendedor©, foi eleita em 2019 uma das Top Voices no Linkedin. Também é mestranda em empreendedorismo pela FEA/USP e desenvolve conteúdo, palestras e workshops sobre negócios da nova economia e comportamento empreendedor. Além disso, é autora do livro Empreendedorismo para Leigos e de uma série de e-books que ajudam o empreendedor a planejar e executar seu negócio por meio da inovação e colaboração. Veja mais em: www.opulodogatoempreendedor.com.br

Evento em prol da conscientização do autismo é realizado em Toledo

A Unimed Costa Oeste promoveu no Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril, um evento no Parque Ecológico Diva Paim Barth, em Toledo. A ação teve como finalidade promover a troca de experiências entre as famílias, fortalecer a rede de apoio e oportunizar às crianças um dia divertido e com muitas brincadeiras. Além disso, cada criança foi presenteada com um cordão feito especialmente para a data.
“Nosso objetivo principal foi criar um espaço onde as crianças pudessem brincar, independente de diagnósticos, e que as famílias tivessem um tempo para se conhecerem, porque geralmente elas enfrentam dificuldades quando recebem o diagnóstico. Ainda percebemos que há mais necessidade de informação da sociedade a respeito do autismo, tanto em questões de diagnóstico como de tratamento. Quanto mais informação levamos à sociedade, mais diminuímos pré-conceitos e pré-julgamentos”, destacou a fonoaudióloga da Unimed, Ariane Aguiar Braga Ramos.
Aline Mayara Slusarski – que é mãe do pequeno Rafael, de 2 anos e 8 meses – participou do evento e destacou que a iniciativa oportuniza o acesso à informação sobre o autismo para mais pessoas. “Nós não tínhamos conhecimento até descobrir que nosso filho é portador do transtorno do espectro autista (TEA). Ele apresenta um grau leve e tivemos o laudo quando estava com 1 ano e 11 meses. No começo foi um choque, mas logo conseguimos encaixar as terapias e percebemos a evolução. Com três meses de terapia já era outra criança, até pelo diagnóstico precoce. As pessoas não têm o conhecimento sobre o autismo e isso atrasa o processo de descobrir, bem como o tratamento”, frisou.

Espaço no NAS – As crianças com TEA agora contam com um serviço especial que funciona no Núcleo de Atenção à Saúde (NAS). Inicialmente, elas recebem atendimento em fonoaudiologia e terapia ocupacional, mas a equipe de profissionais está sendo ampliada. “Já começamos com os atendimentos dessas especialidades, mas nosso objetivo é estruturar um atendimento bem amplo, com uma equipe multidisciplinar para atender essas crianças da forma que elas precisam. Geralmente as crianças precisam de uma intensidade de atendimento. Seguindo o plano de intervenção individual – que é compartilhado entre a equipe – os profissionais sabem das necessidades de cada uma e, com isso, os objetivos são alcançados”, pontou Ariane.
Segundo a terapeuta ocupacional da Unimed, Thais Amanda Bolson Moretto, estar tudo centralizado em um mesmo local facilita para as crianças e também para as famílias. “Ainda estamos formando a equipe, mas com certeza já ajudou muitas famílias, porque direciona os atendimentos em um lugar só, pois as crianças geralmente precisam de atendimento de fonoterapia, terapia, psicologia, musicalização, entre outras atividades”, pontuou.
A coordenadora da Atenção à Saúde, Bianca Aline Neske, explicou que o Serviço de Terapias Especiais foi formatado a partir das consultas realizadas no NAS e dos encaminhamentos médicos solicitando terapias em crianças. Os atendimentos começaram no mês de fevereiro. “Percebemos a necessidade de iniciar um trabalho voltado não só ao autismo, mas outros transtornos. Vamos contratar mais profissionais para compor a equipe multidisciplinar para que a criança possa receber todo o atendimento que ela necessita no mesmo lugar, ou seja, tudo dentro do NAS. Vamos trazer ainda psicóloga, psicopedagoga e a fisioterapeuta para a equipe”, concluiu.

Uniprime Pioneira lança assistente virtual aos cooperados

A “Up” está pronta para tirar dúvidas e oferecer mais informações sobre a cooperativa a qualquer dia e horário

A Uniprime Pioneira, cooperativa de crédito referência em atendimento de qualidade aos seus associados, inova e lança a “Up”, a assistente virtual que promete tornar ainda mais eficaz e rápida a resolução das necessidades e dúvidas dos cooperados. Não se engane pensando que será uma conversa fria e distante, a “Up” é uma inteligência artificial amigável, capaz de atender aos cooperados de forma pessoal e interativa.
Os cooperados já podem pedir ajuda à “Up” via whatsapp pelo número (45) 3252-5030. A assistente virtual da Uniprime Pioneira está pronta para auxiliar com informações básicas referentes à cooperativa e procedimentos mais simples. Mas este é só o começo: em breve a “Up” será uma ferramenta que estará apta a ajudar o cooperado com assuntos e transações mais complexas.
Inovação com resultado
Essa ferramenta é resultado de uma jornada de inovação. Inicialmente por meio do projeto Startup Uniprime que contou com a participação de jovens acadêmicos que mergulharam no universo inovador, acrescendo suas ideias disruptivas, promovendo a criatividade e o cooperativismo. Em prol desse movimento, surgiu o projeto Inovaprime, que tem como objetivo criar funis de ideias inovadoras na busca por soluções para os desafios da cooperativa. A partir deste projeto nasceu a assistente virtual da Uniprime Pioneira.
Tecnológico, porém, próximo
O uso de inteligência artificial vem ganhando cada vez mais espaço em diferentes segmentos da economia, inclusive no cooperativismo, é inovação tecnológica com o objetivo de otimizar a experiência dos cooperados.
Porém, o atendimento da “Up” não vai substituir o tratamento pessoal e personalizado realizado pelos gerentes e representantes de atendimento da cooperativa, a assistente vem para estar disponível em qualquer dia e horário aos cooperados e a equipe da Uniprime Pioneira segue à disposição, como sempre, dos seus associados.

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