Mauro Picini – Sociedade + Saúde 15/11/2023

AVC Agudo: qualidade de imagem e nitidez do aparelho trazem mais segurança no tratamento

Policlínica Hospital de Cascavel tem o melhor equipamento do interior do Paraná

O AVC (Acidente Vascular Cerebral) e o infarto são as doenças que mais matam no mundo. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), 17,3 milhões de pessoas são vítimas desses problemas de saúde por ano, sendo 300 mil somente no Brasil.
Ao contrário do infarto, que apresenta sintomas relacionados à dor e que levam o paciente a buscar ajuda médica imediatamente, a ocorrência do AVC tem sintomas menos alarmantes e que muitas vezes fazem com que o paciente aguarde um período longo para buscar o diagnóstico, e isso impacta diretamente no sucesso do tratamento e remissão dos sinais apresentados.
Outro fator determinante para que o tratamento ocorra da melhor forma e o paciente possa evitar sequelas e recuperar os movimentos, é a qualidade do equipamento utilizado no procedimento.
“O AVC isquêmico ocorre quando um pequeno coágulo entope uma artéria do cérebro fazendo com que o fluxo sanguíneo fique bloqueado e parte do cérebro perca o fluxo sanguíneo naquele local. Além da terapia endovenosa com trombolítico, outra opção para o restabelecimento da circulação sanguínea cerebral é o procedimento da trombectomia mecânica. Tal técnica consiste no uso de cateteres e outros dispositivos que possibilitam a remoção do coágulo de dentro das artérias cerebrais de forma segura e eficaz. O Policlínica Hospital de Cascavel é equipado com um dos aparelhos mais modernos disponíveis, possibilitando maior certeza no diagnóstico e maior efetividade no tratamento”, explica o neurocirurgião Álvaro Luz, responsável pelo procedimento no Hospital.

Como ocorre o AVC – O AVC ocorre quando vasos que levam sangue para o cérebro entopem ou se rompem, o que provoca dano à área cerebral atingida. A doença acomete mais homens do que mulheres e é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo. “Por não ter sintomas que envolvem dor, muitas vezes a pessoa ou mesmo quem está próximo dela não se dá conta da gravidade do quadro e demora a buscar ajuda. O corpo dá sinais como formigamento ou paralisia do rosto, perna ou braço, especialmente um lado do corpo; alteração da fala e visão; alteração do equilíbrio e confusão mental. Em alguns casos, há dor de cabeça, geralmente súbita e intensa. Quanto mais rápido for o diagnóstico e o tratamento do AVC, maiores serão as chances de recuperação completa. Por isso, é primordial ficar atento aos sinais e sintomas e procurar atendimento médico imediato”, alerta o médico.

Como prevenir – Muitos fatores de risco contribuem para o aparecimento de um AVC e a adoção de hábitos saudáveis é a melhor forma de prevenção. Além de manter uma alimentação natural, hidratação, prática de atividades físicas regulares, evitar o uso de cigarro, álcool e drogas também ajudam a prevenir o Acidente Vascular Cerebral.

Uso de hormônios masculinos por mulheres tem potencial para câncer de mama

Diante de informações controversas, principalmente por meio de redes sociais, a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que as mulheres evitem a utilização de androgênios para ganho de massa muscular e melhora da estética corporal

O número de mulheres que fazem uso indiscriminado de hormônios masculinos vem crescendo no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia, 1,6% da população feminina utiliza testosterona e seus derivados sintéticos. Reposição hormonal justifica parte das prescrições dos androgênios. Outra parte das mulheres tem neste hormônio um recurso para aumentar a libido e também para ganho de massa muscular e melhora da estética corporal. “Embora não existam estudos com alto rigor científico, acreditamos que o uso indiscriminado de androgênios tem potencial para aumentar o risco de câncer de mama”, alerta o mastologista Guilherme Novita, diretor da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).
A reposição de testosterona é claramente indicada em diagnósticos de hipogonadismo, condição que afeta a fertilidade masculina. Também é recomendada em terapias para redesignação sexual em homens transgêneros. O uso em mulheres, segundo o especialista da SBM, é controverso e contraindicado por agências reguladoras de diversos países, inclusive pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
“Temos visto, com muita preocupação, a disseminação de informações, principalmente por meio de redes sociais, sobre o uso de androgênios por mulheres com a função de aumentar a massa muscular, definir o corpo e aumentar a libido”, destaca Novita. “Nada disso é realidade. E conceitos teóricos nos levam a acreditar no possível aumento do risco de câncer de mama e piora da doença com a utilização de hormônios masculinos.”
Mesmo diante da falta de ensaios clínicos randomizados que avaliem de maneira precisa o câncer de mama relacionado ao uso de androgênios, o mastologista considera o potencial do hormônio masculino para aumentar os riscos da doença a partir de dois mecanismos. “Temos os estímulo direto de receptores androgênicos, presentes em alguns tipos de tumor mamário”, diz. O segundo mecanismo é a “transformação do androgênio em hormônio feminino (estrógeno), através da conversão periférica mediada pela enzima aromatase e estímulo direto a receptores estrogênicos, presentes na maioria dos casos de câncer de mama.”
Alguns estudos, reforça Guilherme Novita, já demonstram maior incidência de câncer de mama em mulheres “com níveis androgênicos séricos elevados ou em pessoas que receberam terapia hormonal androgênica para redesignação sexual”.
“A recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia para todas as mulheres, diante da ausência de pesquisas que atestem a segurança do uso de hormônios masculinos, é para que não utilizem os androgênios”, destaca o especialista. A mesma conduta deve ser seguida por mulheres com alto risco de desenvolver câncer de mama e também pelas que têm baixo risco. Para este segundo grupo, a utilização em situações necessárias deve ser feita sob rigorosa supervisão médica e após ampla discussão com a paciente.
“Por fim, é importante alertar sobre a ausência de riscos ou possível proteção mamária através do uso de androgênios, como vem sendo apregoada por leigos na mídia e em redes sociais. Com base em dados científicos atuais, estas informações são incorretas e não devem ser repassadas à população”, conclui o diretor da SBM.

Síndrome de Burnout: Advogado Samuel Rodrigues fala sobre os direitos dos trabalhadores

Samuel Rodrigues, especialista em Direito Empresarial e com Pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho

Saúde mental é um assunto cada vez vem ganhando mais a devida atenção. No ambiente do trabalho não é diferente, afinal muitos trabalhadores estão adoecendo. A Síndrome de Burnout, doença conhecida também como Síndrome do Esgotamento Profissional, é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes. E o empregado que adoece tem o direito de ser indenizado. O advogado Samuel Rodrigues, especialista em Direito Empresarial e com Pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho, fala sobre a enfermidade.
“É entendido como um distúrbio psíquico que se relaciona, de forma direta, ao esgotamento em atividades profissionais, apresentando sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade”, explica o advogado.
Quem adoece pode entrar com um processo contra a empresa. “Visto que o empregado com Síndrome de Burnout só obteve essa doença por conta do ambiente de trabalho, o que gera ao mesmo o direito de receber uma indenização a fim de reparar o dano causado pela empresa”, pontua o especialista.
Samuel esclarece como é avaliada a indenização. “Os danos materiais, causado pelo Síndrome de Burnout podem ser classificados nos lucros cessantes “aquilo que o empregado deixou de ganhar se estivesse com saúde plena” e os danos emergentes, que são os custos que o empregado tem para o tratamento, podendo incluir neste caso o pedido de convenio médico vitalício, visto que há casos que não há cura”, esclarece.
Ainda cabe é cabível danos morais devido a exposição indevida do empregado a atividade excessiva o qual gerou a respectiva doença, de acordo com o advogado. “O qual violou o estado de saúde do empregado violando as vezes a imagem e a reputação, pois gerou um sofrimento psíquico e nesse sentido a legislação diz que “Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”, completa.
O empregador pode prevenir que o trabalhador adquira a Síndrome de Burnout e se livrando de futuras indenizações. “Para prevenir situação de Síndrome de Burnout, a empresa deve promover o bem-estar dos empregados, e fazer integrar como parte da própria cultura organizacional, ou seja, que a cultura da empresa deve priorizar a segurança psicológica em todos os níveis de hierarquia”, pontua.
“Adicionalmente, treinar os gestores a alinhamento das atividades da empresa de forma homogênea, sem sobrecarregar empregado com excesso de atividade e obter a cultura do feedback mútuo (empregado x empregador) bem como um plano de desenvolvimento profissional individualizado”, conclui.

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