Mauro Picini – Sociedade & Saúde – 21/02/2024
Unimed Costa Oeste oportuniza a prática do Beach Tennis em ação do #VerãoUnimed
O verão é uma ótima oportunidade para a mudança de hábitos e a Unimed Costa Oeste está promovendo diversas ações do #VerãoUnimed em sua região de atuação. No último dia 21 de janeiro, aconteceu o segundo evento, na Beach Village Arena, em Toledo. Uma manhã de domingo ensolarada e perfeita para movimentar o corpo. E quem marcou presença ganhou um brinde especial da cooperativa.
O evento foi uma oportunidade para os participantes praticarem o Beach Tennis, se divertirem e conhecerem outras pessoas. O colaborador Lucas Müller Rodrigues, da área de Tecnologia da Informação, teve contato com o esporte pela primeira vez. “Foi incrível participar da ação, já tinha ouvido falar sobre o esporte, porém nunca tinha praticado. Foi a primeira vez e me surpreendeu: muita adrenalina e esforço físico. Gostei demais! Gosto de praticar diversos tipos de esporte e este, com certeza, será adicionado a minha lista”, destacou.
Já a colaboradora Wanderleia Aparecida Cipriano, enfermeira do Centro Cirúrgico do Hospital Geral Unimed (HGU), comentou que participar da experiência foi muito divertido. “Já tive contato com o Beach Tennis antes e achei bem legal a ação. Algumas pessoas não conheciam e foi bem amigável, pois o pessoal foi para se divertir”, disse.
O projeto #VerãoUnimed é uma iniciativa da Unimed Paraná e será realizado durante todo o verão em mais de 20 cidades do Estado. É um mix de atividades para mudar de vida rumo a hábitos mais saudáveis.
Mulheres lutam para conquistar espaço na produção científica com pesquisas lideradas por elas
Apesar de serem maioria na iniciação científica, pesquisadoras enfrentam desafios para conquistar representatividade nas bolsas concedidas no topo de suas carreiras
As mulheres são maioria na iniciação científica, representando 60% das bolsas de pesquisa. Entretanto, ao longo do processo, o cenário se transforma, e apenas 35% das bolsas de produtividade, concedidas no topo da carreira, são para as pesquisadoras. Essa disparidade é evidenciada por dados dos principais órgãos de fomento à formação de profissionais, a Capes e o CNPq. De acordo com a Organização das Nações Unidas, as mulheres ainda são sub-representadas em cargos de liderança nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.
Cecília Zorzi Bueno está entre as mulheres que quebram barreiras e deixam um legado significativo. Graduada em Engenharia Química pela Unicamp, ingressou na área de pesquisa ainda durante a graduação, apaixonando-se pelo campo. Hoje, como pesquisadora no laboratório de biomateriais e bioengenharia do Biopark Educação, em Toledo (PR), ela está envolvida em um estudo realizado em parceria com a Universidade de Laval, na França, e o Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba (PR). “Atualmente, nosso projeto foca no desenvolvimento de recobrimentos para dispositivos implantáveis, como os cateteres, com o objetivo de controlar e evitar infecções microbianas. Os materiais que utilizamos para desenvolver esses recobrimentos são baseados em polímeros naturais, como a quitosana. Além disso, futuramente, nossa pesquisa poderá ser estendida para outros tipos de implantes”, relata Cecília.
Liderança na inovação
Letícia Mello Rechia lidera uma equipe de aproximadamente 360 pessoas na diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) da farmacêutica Prati-Donaduzzi, localizada em Toledo (PR). Seus primeiros contatos com a pesquisa ocorreram durante a graduação em Farmácia e posteriormente no mestrado em Ciências Farmacêuticas na Universidade Federal de Santa Catarina, onde marcou o início de seu trabalho mais aprofundado na área.
Na indústria, que é referência em genéricos e foi a primeira a obter autorização da Anvisa para comercialização do canabidiol no Brasil, Letícia iniciou sua trajetória como líder do controle de qualidade em 2009. Em 2018, assumiu a diretoria de PDI. “Eu tinha um grande desafio, que era dar uma nova cara na gestão do setor e na gestão dos projetos”, conta a diretora. “Não vou dizer que não é pesado, mas adoro o que eu faço. Conciliar a vida profissional e pessoal tem seus desafios. Tenho dois filhos pequenos, mas o suporte que eu tenho em casa é fundamental para tudo dar certo. E quem quer seguir a carreira na pesquisa e na gestão precisa lembrar sempre: um passo de cada vez, muita persistência e dedicação”, finaliza Letícia.
Águas e efluentes serão objeto de estudo de laboratório no Paraná
Brasil já apresenta áreas semelhantes ao deserto; parceria entre Biopark Educação, Fundação Araucária e Embrapa cria espaço de pesquisa com investimentos de quase R$ 2 milhões
O Brasil já apresenta áreas com clima árido, semelhantes ao deserto, na Bahia e em Pernambuco. A informação é do Centro Nacional de Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Para chegar a essa conclusão, foram observados dados desde 1960. Como forma de auxiliar em alternativas para reduzir os danos de crises hídricas no futuro, o Biopark Educação, a Fundação Araucária e a Embrapa Aves e Suínos assinaram, nesta quarta-feira (7), um acordo de colaboração para implantação do Laboratório para Análises de Águas e Efluentes.
O acordo tem o objetivo de implantar um espaço de referência no âmbito da Unidade Mista de Pesquisa e Inovação (UMIPI), que funciona no Biopark – Parque Tecnológico instalado em Toledo, no Oeste do Paraná. Para isso, a Fundação Araucária doará R$ 1 milhão para compra de equipamentos, o Biopark Educação entrará com investimento para infraestrutura, mobiliário, bolsas e pesquisadores e a Embrapa com auxílio nos estudos.
“A água é um recurso finito e o seu reuso uma preocupação constante. Mesmo que muitas vezes ela já esteja mais limpa que a dos leitos dos rios, seu reuso ainda não é permitido. Esse laboratório trará respostas importantes sobre esse tema para toda sociedade”, afirma o presidente do Biopark, Victor Donaduzzi.
“O estudo da água é algo que pode ser utilizado por diversas cadeias e conta com uma parceria importante com a Embrapa a partir da qual competências específicas ao uso e reuso de água serão desenvolvidas”, destaca o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.
“Esse laboratório é com certeza um divisor de águas em problemas analíticos que envolvem toda a sociedade e a água e seus efluentes são uma preocupação constante”, diz o chefe adjunto administrativo da Embrapa Suínos e Aves, Darci Dambrós Junior.
O laboratório será de referência para projetos de pesquisa e desenvolvimento relacionados ao reuso de águas, necessidade mapeada como de alto interesse e importância para empresas e cooperativas da região.
Sobre o Biopark
O Biopark está localizado em Toledo, região Oeste do Paraná, em uma área de mais 5 milhões de m². Com o foco no desenvolvimento regional por meio da educação, da pesquisa e da geração de negócios, o Biopark já conta com mais de duas mil pessoas circulando diariamente em seu território. Atualmente, mais de 180 empresas já atuam no local, gerando empregos e progresso. Três instituições federais de ensino estão instaladas no Biopark, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e o Instituto Federal do Paraná (IFPR). Em 30 anos, o Biopark deve receber mais de 500 empresas, ofertar 30 mil postos de trabalho e ter população de 75 mil moradores.