Mauro Picini, Sociedade + Saúde 29/03/2023

A indiferença é o mal do mundo moderno

Por Henrique Medeiros*

Group of teenage boys and girls ignoring each other while using their cell phones at school

Ah! Indiferença. Como é fácil falar de você. Como é fácil falar de uma tônica tão presente na história da humanidade. Acreditem! Nenhum sentimento é tão oposto aos demais, nenhum sentimento é tão contrário à criação de um mundo melhor para todos, quanto o tenebroso sentimento da indiferença.
A anestesiação dos seres humanos, a falta de cuidado com o próximo, a falta de atenção aos que sofrem, a falta de zelo com a educação, o desdém com a vida e o desprezo pela natureza são exemplos atuais, da vil indiferença, que nos mantêm presos ao atual modelo de mundo, centrado no dinheiro, e ainda nos transformam em “pilhas”, em fonte de energia para produzi-lo.
Em função da indiferença, paradigmas que já poderíamos ter quebrado há muito tempo, como os de trabalharmos de maneira mais colaborativa e menos competitiva, distribuirmos riquezas ao invés de concentrá-las, consumirmos menos, em vez de atuarmos como gafanhotos em plantações, ou ainda, desacelerarmos o ritmo geral do planeta, em vez de exauri-lo, são simplesmente ignorados.
A indiferença também está presente quando tapamos os olhos para aqueles que sofrem com a fome, para os conflitos ao redor do mundo, quando ignoramos a necessidade de reformularmos continuamente as leis para torná-las adequadas aos anseios da sociedade, quando levamos uma vida centrada apenas em bens materiais e, acima de tudo, quando ignoramos o chamado para mudarmos urgentemente nossa maneira de cuidar do planeta e de nós mesmos.
Acordemos, pois, se continuarmos deixando a indiferença nos dominar, se não despertarmos desse pesadelo, que nós mesmos criamos, se seguirmos nesse modelo néscio de sociedade, focado no ter e não no ser, não teremos futuro, fracassaremos enquanto humanidade.
A indiferença é um sentimento tão torpe, tão desumano, que é preferível sentirmos ódio, repulsa, tristeza, a deixarmos que esse sentimento vazio tome conta de nossas almas, pois, quando sentimos o que quer que seja, que não o nada, pelo menos de alguma maneira alimentamos sentimentos que nos tiram do lugar.
Pior! Quando ficamos do lado da indiferença, em oposição ao chamado que a vida nos tem feito para evoluirmos, passamos a ser cúmplices das injustiças, independentemente de aceitarmos, ou não, esse fato. Como bem disse Martin Luther King: “O que preocupa não é o grito dos maus, mas sim, o silêncio dos bons”. Portanto, não nos calemos, não permaneçamos indiferentes, pois, acreditem, a indiferença é, sem dúvidas, o pior mal do mundo moderno.
Henrique Medeiros é especialista em gestão e psicanalista, autor do livro “Células Sociais Caórdicas – O Caminho Para Um Novo Mundo”

Henrique Medeiros é especialista em gestão e psicanalista

Chegada do outono exige cuidados redobrados com as doenças típicas da estação

Aumenta em 40% a incidência de enfermidades respiratórias durante as épocas mais frias do ano

Espirro, chiado no peito e nariz escorrendo. Com a chegada do outono, bastam as temperaturas oscilarem, baixa umidade relativa do ar e a concentração de poluentes na atmosfera, para aumentar os riscos de doenças alérgicas respiratórias e cardiovasculares. As alterações climáticas dessa estação podem aumentar em 40% a incidência de enfermidades respiratórias durante as épocas mais frias do ano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A Prati-Donaduzzi convidou a médica pneumologista, Dra. Nayra Maria Prado Valério, com objetivo de orientar sobre os cuidados necessários para amenizar os efeitos ocasionados neste período.
“As principais causas são os vírus respiratórios, eles são transmitidos por gotículas respiratórias que atravessam o ar da fala e do espirro. Quando os sintomas são persistentes por mais de alguns dias, a tosse apresenta secreção de cor escurecida, febre alta que não passa mesmo tomando medicação ou falta de ar e saturação baixa, é indicado procurar um pneumologista para fazer o tratamento adequado para evitar complicações futuras”, orienta a especialista.
De acordo com a pneumologista, as crianças e os idosos estão entre os mais suscetíveis por conta das condições fisiológicas. “Os pais precisam ficar atentos a alguns sintomas nas crianças menores e bebês com esforço respiratório, chiado e febre que não passa após 48-72h mesmo com antipiréticos, pois nessa época também é comum a bronquiolite, infecção das vias aéreas inferiores, que acomete principalmente crianças menores de 2 anos. Na maioria das vezes os pacientes apresentam coriza (secreção nasal), tosse, sem maiores sinais de gravidade. As crianças são mais expostas também por ficarem em ambientes fechados, como salas de aulas e creches, ambientes favoráveis para maior transmissão de vírus e exposição a ácaros e fungos”, explica.

Lutando contra o vírus invisível – A maior parte das doenças infectocontagiosas neste período são causadas por vírus, bactérias, protozoários ou fungos. Para combater esses microrganismos que são invisíveis a olho nu, adotar alguns hábitos podem auxiliar e fortalecer a imunidade, como explica a médica. “Devido ao ar seco da estação mantenha as vias áreas sempre úmidas e lubrificadas com soro fisiológico. Esse método evita o acúmulo de secreção, diminui a tosse e pigarro na garganta, além de melhorar a respiração. Hidratar-se frequentemente, praticar atividades físicas, investir em uma boa alimentação equilibrada, evitar locais fechados com aglomerações, higienizar as mãos com mais frequência e manter a carteira de vacinação em dia”, disse a Dra. Nayra.

SOBRE A PRATI-DONADUZZI – A Prati-Donaduzzi, indústria farmacêutica 100% nacional, é especializada no desenvolvimento e produção de medicamentos. Com sede em Toledo, Oeste do Paraná, produz aproximadamente 13 bilhões de doses terapêuticas por ano e gera mais de 5 mil empregos. A indústria possui um dos maiores portfólios de medicamentos genéricos do Brasil e desde 2019 vem atuando na área de Prescrição Médica, sendo a primeira farmacêutica a produzir e comercializar o Canabidiol no Brasil.

6 motivos para incluir o agachamento na rotina

O agachamento é um exercício que pode trazer inúmeros benefícios para a saúde e aumentar a aptidão física. É a principal atividade física para o fortalecimento dos músculos do core, um complexo de 29 pares musculares que suportam e estabilizam o quadril, abdômen e as regiões lombar e pélvica, que têm como principal função manter a estabilidade do corpo e produzir a força necessária para que entre em movimento. Pode ser feito sem a necessidade de equipamentos especiais e modificado de acordo com as limitações físicas de cada pessoa, além de poder ser realizado em praticamente qualquer lugar.
Para o professor da academia UPX Sports, Bruno Grein, além do fortalecimento muscular, o agachamento traz outros benefícios. “Esse exercício estimula alguns hormônios, fortalece o corpo todo e contribui para melhorar a postura, a flexibilidade e o equilíbrio”, comenta o profissional de educação física, que elenca seis motivos para incluir o agachamento na rotina dos exercícios físicos.

Fortalecimento muscular – Esse exercício envolve vários grupos musculares, incluindo os quadríceps, glúteos, músculos da parte inferior das costas e músculos abdominais. “Ao realizar agachamentos regularmente, esses músculos serão fortalecidos, melhorando a força, resistência e o equilíbrio geral do organismo”, aponta Bruno.

Melhora da postura – O professor salienta que, ao realizar agachamentos corretamente, a postura é automaticamente melhorada. “O exercício ajuda a fortalecer os músculos das costas e a corrigir a postura, prevenindo dores nas costas e outros problemas lombares”, explica.

Aumento da flexibilidade – A flexibilidade do corpo é mais um benefício desse exercício, especialmente nos músculos das coxas e panturrilhas. “Como resultado do agachamento, é possível melhorar a amplitude de movimentos e, consequentemente, diminuir o risco de lesões durante outras atividades físicas.”

Emagrecimento – O agachamento é um exercício que estimula e envolve grupos musculares do corpo inteiro, contribuindo com a queima de calorias e o aumento da taxa metabólica basal. “Isso pode ser especialmente benéfico para quem está tentando perder alguns quilos ou manter um peso saudável”, detalha o professor.

Melhora da saúde cardiovascular – Bruno explica ainda que o agachamento pode melhorar a saúde cardiovascular. “Alguns estudos mostram que essa atividade reduz a pressão arterial e ativa a circulação sanguínea,” descreve.
Saúde mental – Esse exercício também pode melhorar a saúde mental, por conta da liberação de endorfina durante a prática. “A endorfina é um hormônio que pode ajudar a melhorar o humor e reduzir o estresse e ansiedade”, destaca o professor.
Apesar de todos os benefícios, o especialista ressalta a importância de realizar a atividade da forma correta, para que as melhorias sejam efetivas. “A maior precaução é utilizar a técnica da maneira certa e, principalmente, respeitar o limite do próprio corpo, ou seja, sem exagerar na amplitude e na sobrecarga sem antes procurar um profissional de educação física”, finaliza.

Sobre a UPX Sports – A UPX Sports é o maior e mais completo centro esportivo do Paraná. Instalada no campus da Universidade Positivo, em Curitiba, é composta por academia, ginásio olímpico, quadras cobertas e ao ar livre, piscinas adulto e infantil, pista de atletismo, pista de caminhada ao redor do lago e campo de futebol oficial e society (@upxsports).

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