Mauro Picini – Sociedade&Saúde – 13/03/2024

Dengue: por que é importante evitar a automedicação?

A prática pode elevar o risco de um quadro hemorrágico em casos de manuseio irracional dos medicamentos

“É a segunda vez que enfrento a dengue, sendo a primeira em 1996. Agora, já se passaram mais de três semanas desde que recebi o diagnóstico da doença”, relata a zeladora Ivanir Andrade Ferreira, de 62 anos. Dentre os sintomas que a acometeram, destacam-se dores musculares, mal-estar, falta de apetite e dores de cabeça. “Devido à minha idade avançada, os efeitos colaterais representam um desafio ainda maior, exigindo a necessidade de cuidados redobrados. Estou ansiosa para recuperar minha energia em breve e retomar minhas atividades cotidianas”, compartilha Ivanir. Além dela, seu esposo e neto enfrentaram os desafios provocados pelo Aedes aegypti.
Em muitos casos, a dengue é descartada por muitas pessoas por ser facilmente confundida com doenças comuns, como gripe ou resfriado, o que torna difícil identificar os sinais. Isso leva muitas pessoas a se automedicarem e a adiarem a busca por assistência médica logo após o início dos sintomas, resultando em atraso no diagnóstico e tratamento adequado da dengue.
Keitia Couto, farmacêutica da Prati-Donaduzzi, destaca os perigos associados à automedicação em pacientes suspeitos ou diagnosticados com dengue. “Os riscos abrangem desde o agravamento dos sintomas até complicações mais sérias, como aumento do risco de sangramento, danos ao fígado, manejo inadequado dos sintomas, resistência a medicamentos e interferência nos resultados dos diagnósticos, além de representar um perigo particular para grupos vulneráveis.”
Segundo a especialista, é crucial procurar orientação médica diante de dúvidas para determinar os próximos passos necessários. “Manter um acompanhamento regular com profissionais de saúde e seguir rigorosamente as orientações médicas são medidas fundamentais para garantir um tratamento seguro e eficaz”, orienta Keitia.

A prevenção Não Pode Parar – Com o objetivo de conscientizar a população sobre os cuidados necessários para evitar a propagação da dengue e reduzir os locais propícios para a reprodução do mosquito, a Prati-Donaduzzi está promovendo a Campanha A Prevenção Não Pode Parar, em parceria com a Prefeitura de Toledo e a Secretaria de Saúde.
As atividades abrangem conscientização por meio das redes sociais da Prati-Donaduzzi, distribuição de materiais informativos e orientações aos colaboradores da empresa conduzidas pelas equipes da SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) e da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). Além disso, estão sendo realizadas inspeções regulares pelo setor de controle de pragas ambientais, bem como a limpeza e manutenção dos drenos realizadas pela equipe de engenharia.

Conheça 6 mitos e verdades sobre o café

Nutricionista esclarece dúvidas sobre uma das bebidas mais amadas do mundo

Divulgação

Presença confirmada nos lares, escritórios, restaurantes e espaços comerciais, o café é uma das bebidas mais consumidas e amadas do mundo. Existem muitas teorias e curiosidades sobre o café, mas será que é tudo verdade? A nutricionista Daniela Zaminiani, da rede de cafeterias premium Sterna Café, listou e esclareceu alguns mitos e verdades sobre o tema.

Confira!

  • Café desidrata o corpo: O café possui substâncias com propriedades diuréticas, mas o efeito causado por ele não é suficiente para causar desidratação do organismo.
  • Café pode ajudar na perda de peso: VERDADE – Por ser um componente estimulante, a cafeína pode acelerar o metabolismo e essa reação pode contribuir para a queima de gordura.
  • Café deixa as pessoas mais agressivas: MITO – Algumas pessoas podem ser um pouco mais sensíveis à cafeína e ter como reação um pouco de ansiedade. No entanto, o efeito não tem influência no humor e muito menos gera agressividade.
  • Café pode interferir no sono: VERDADE – Essa é uma das mais conhecidas curiosidades sobre o café e ela é verdadeira. Por isso, é recomendado o consumo do café durante o dia, já que a cafeína é um estimulante.
  • Café com leite é mais fraco: MITO – A concentração do café vai depender da quantidade de pó de café ou grãos utilizados no preparo e a diluição com leite ou outro produto, altera apenas o sabor.
  • Café pode melhorar o desempenho cognitivo: VERDADE – Além de aumentar a energia e disposição, a cafeína presente no café pode melhorar a concentração e o foco. No longo prazo isso significa uma melhora no desempenho e nos resultados.
    Sterna Café – A Rede Sterna Café, que surgiu da união da paixão pelo café de seu fundador, Deiverson Migliatti, a todo o seu conhecimento obtido em 4 voltas ao mundo, hoje conta com mais de 80 unidades em 9 estados brasileiros. Após 1 ano de operação, em 2016, a loja virou uma marca e consequentemente uma franquia, se tornando a maior rede de cafeteria premium de cafés especiais do Brasil, utilizando 100% grãos especiais e diversos métodos de extração. Um outro diferencial da marca é o de oferecer mensalmente um café especial do Brasil e de algum lugar do mundo. As lojas são instagramáveis, sendo uma verdadeira imersão no universo do café.

Alergia ou intolerância saiba como diferenciá-las

Especialista explica como identificar e lidar com as condições

Em 2014, Isabela Ferraro, dona de casa e mãe de dois filhos com alergias, idealizou a campanha Põe no Rótulo, com o intuito de reforçar a importância da rotulagem completa de alimentos. Dez anos depois do início do projeto, o tema ainda se mostra presente, uma vez que diversas marcas não cumprem o papel de trazer a precisão de informações necessária nesse tipo de produto.
“Saber a composição de um alimento é fundamental para entender a possibilidade de seu consumo”, pontua Julinha Lazaretti, bióloga e cofundadora da Alergoshop, marca de produtos hipoalergênicos. “Constantemente, as pessoas confundem intolerância com alergia, o que gera um problema, uma vez que os cuidados são diferentes para cada uma das condições”, acrescenta.
Logo, para além do conteúdo ser apresentado de forma clara nos rótulos de alimentos, ter conhecimento de como diferenciar os sintomas, é fundamental. De acordo com pesquisas da iniciativa Alergia Alimentar Brasil, do mesmo grupo de Põe no Rótulo, aproximadamente 12,8 milhões de crianças e 7,5 milhões de adultos brasileiros têm alergias alimentares. Portanto, é crucial tratar a condição de forma correta, prevenindo crises e garantindo o bem-estar do indivíduo.

Alergia X Intolerância – “A alergia alimentar é uma resposta do sistema imunológico a certos alimentos, desencadeando uma reação adversa, muitas vezes grave”, explica Lazaretti. “Por outro lado, a intolerância alimentar envolve uma resposta do sistema digestivo, em que o corpo não consegue processar corretamente certos alimentos, resultando em desconforto gastrointestinal.”
Julinha ressalta que as manifestações clínicas são uma maneira crucial de distinguir entre alergia e intolerância alimentar. “As alergias alimentares frequentemente se apresentam com sintomas imediatos e potencialmente graves, como urticária, inchaço, dificuldade respiratória e até anafilaxia”, observa. “Enquanto isso, a intolerância alimentar tende a causar sintomas mais lentos e menos graves, como náuseas, cólicas abdominais e diarreia.”
Além disso, a profissional destaca a diferença na resposta do sistema imunológico. Ela pontua que, na alergia alimentar, o sistema imunológico reage exageradamente a uma proteína específica no alimento, desencadeando uma resposta alérgica. Já na intolerância alimentar, a resposta não envolve o sistema imunológico, mas sim a incapacidade do corpo de digerir adequadamente certos alimentos, como a lactose em intolerância à lactose.

Como tratar cada uma das condições?
No que diz respeito ao tratamento, Lazaretti ressalta que a abordagem varia significativamente. “Para alergias alimentares, a principal forma de gerenciamento é evitar completamente o alimento desencadeante e estar preparado para uma possível reação alérgica, carregando medicamentos de emergência, como epinefrina”, explica. “Por outro lado, no caso da intolerância alimentar, o foco está em controlar os sintomas e reduzir o desconforto através de estratégias como a limitação da ingestão do alimento problemático ou a suplementação de enzimas digestivas, quando aplicável”, completa a especialista.
Os testes para identificação da condição desempenham um papel fundamental na determinação da causa dos sintomas adversos, como é o caso dos cutâneos, como de puntura e intradérmicos, que podem detectar alergias alimentares comuns
Vale ressaltar que as vacinas para alergias alimentares estão emergindo como uma estratégia promissora para tratar essa condição. A dessensibilização, uma forma de imunoterapia específica, também tem sido especialmente explorada nesse contexto. Por meio da administração controlada de pequenas quantidades do alérgeno alimentar ao longo do tempo, o objetivo é dessensibilizar o sistema imunológico, induzindo uma resposta tolerante em vez de uma reação alérgica. Essa abordagem oferece esperança para indivíduos com alergias alimentares, proporcionando uma alternativa eficaz ao simplesmente evitar o alimento desencadeante ou depender exclusivamente de medicamentos para controlar os sintomas.
Julinha enfatiza a importância de uma abordagem multidisciplinar para ambos os casos, uma vez que, para alergias alimentares, é fundamental trabalhar em colaboração com um médico especializado em alergias, enquanto para intolerâncias, nutricionistas podem fornecer orientação sobre como ajustar a dieta para evitar os sintomas. “Independentemente da condição, um diagnóstico preciso e um plano de tratamento personalizado são essenciais para garantir uma qualidade de vida adequada e evitar complicações”, finaliza.

Sobre a Alergoshop: – Referência em desenvolvimento e comercialização de produtos hipoalergênicos, a rede atua há 30 anos no mercado e é líder no país para atender as necessidades das pessoas sensíveis e com tendência a alergias. Conta com mais de 180 produtos em seu catálogo, livres de 95 substâncias agressivas para o nosso corpo. A marca é preferência comprovada pela opinião de médicos especialistas, com mais de 90% de aprovação, avaliada em 9,4. Saiba mais em: https://alergoshop.com.br/

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