Mauro Picini Sociedade+Saúde 16/09/2020
“Falar é a melhor solução”
É com esse lema que o Setembro Amarelo visa sensibilizar e conscientizar a população sobre os altos índices de suicídio no mundo. O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a campanha acontece durante todo o ano.
A questão é de saúde pública. Segundo os números oficias, são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de 01 milhão no mundo. A cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo; são 32 brasileiros mortos por dia, taxa superior às vitimas da AIDS e da maioria dos tipos de câncer; é a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias. E segundo a OMS, a depressão será a doença mais comum até 2030.
A esperança é que 9 em cada 10 destas mortes poderiam ser evitadas. Por isso precisamos falar, quebrar tabus, superar estigmas e senso comum, alertar a população, conscientizar e disseminar informações de que se pode pedir ajuda e dividir o que se sente com alguém.
Tem sido um mal silencioso, pois as pessoas fogem do assunto e, por medo ou desconhecimento, não veem os sinais de que uma pessoa próxima está com ideias suicidas. Entáo, quanto mais existirem informações para que as pessoas consigam identificar alguém nessa situação ou até mesmo se identificarem, mais progressos teremos nesse assunto tão complexo e delicado.
Conversar sobre o tema é o melhor jeito de prevenir. As pessoas com ideias suicidas precisam verbalizar o que estão sentindo. Existe um tabu de que falar sobre o tema pode de alguma forma estimular a pessoa a tirar a própria vida, mas o suicídio tem etapas: a ideia, o planejamento e, depois, a ação. Então é benéfico que as pessoas tenham espaço para falar sobre o sofrimento, pode trazer alívio e conforto. Lembrando que também é necessário procurar ajuda especializada para acolher e encaminhar o tratamento.
No Brasil, o CVV, Centro de Valorização da Vida , atende voluntária e gratuitamente aqueles que quiserem e precisarem conversar, sob total sigilo, por telefone (basta discar 188), e-mail e chat 24 horas todos os dias. O centro realiza apoio emocional e prevenção. Acesse acesse cvv.org.br.
É isto que a campanha Setembro Amarelo quer. Converse com amigos, familiares, esteja atento às pessoas ao seu redor, procure ajuda profissional. Estamos juntos nessa luta.
DÉBORA BRAND
Psicóloga CRP 08/16796
@psideborabrand
Prati-Donaduzzi intensifica políticas de Compliance com campanha interna
O programa de Compliance do Grupo Prati-Donaduzzi fortalece a cultura íntegra de suas empresas e seus colaboradores. As políticas de Compliance fazem parte das atividades diárias, para que estejam em conformidade com as legislações vigentes e normas internas. Como forma de aproximar estas ações do dia a dia dos colaboradores, uma campanha vem reforçando a importância de atitudes éticas e transparentes.
A campanha leva o nome de “Compliance – este é o caminho”. Realizada em diversos formatos e meios de comunicação internos, consiste em uma nova fase do programa, que é a intensificação das atividades e políticas de Compliance e a percepção delas em todos os processos e setores. Isso porque desde 2018 o Grupo Prati-Donaduzzi vem fortalecendo sua área de integridade com a nova edição do Código de Ética e Conduta, reformulação do canal de denúncias, estruturação de políticas e controles, dentre outras ações.
Compliance na prática
Estar em Compliance é agir dentro da legalidade, ou seja, estar em conformidade com atitudes éticas e transparentes, para assim, detectar e evitar a ocorrência de atos irregulares, ilegais, fraudulentos e de corrupção. Na prática consiste em um conjunto de ferramentas que auxiliam o Grupo a adotar sempre uma conduta íntegra com os colaboradores, clientes, fornecedores e sociedade. O programa bem estruturado de Compliance coloca a Prati-Donaduzzi em destaque no mercado por estar alinhada com as exigências atuais.
No Grupo Prati-Donaduzzi, o Comitê de Compliance é responsável pela gestão da área de Riscos, Compliance e Governança Corporativa, mas a aplicabilidade da integridade depende de cada colaborador. “Queremos que os colaboradores sejam embaixadores do Programa de Integridade e que além de vestirem suas camisas roxas, abracem a ideia de fazer o certo em qualquer circunstância, como sempre foi na história da Prati-Donaduzzi, porém agora na forma de política corporativa. Deixar isso claro para eles é uma forma de sermos transparentes com os valores pessoais e corporativos”, afirma o coordenador do Comitê e diretor financeiro, Marcelo Sáfadi Alvares.
A indústria farmacêutica é um dos setores que mais possui obrigações junto aos órgãos reguladores, afinal tem o compromisso com a saúde das pessoas. Para o diretor presidente da Prati-Donaduzzi, Eder Fernando Maffissoni, o programa converge com a prática diária da empresa. “Nós trabalhamos para que todos os dias milhares de brasileiros tenham acesso a medicamentos com qualidade e eficácia comprovada. Isso só é possível quando temos uma cultura forte de pessoas comprometidas com aquilo que fazem. O Compliance vem para assegurar ainda mais assertividade e conformidade em nossos processos, auxiliando em nosso desenvolvimento sustentável”, avalia.