Com ajuda de satélite, BrasilAgro evita 168 incêndios em fazendas, em sete meses

Uso da tecnologia nas fazendas inclui dispositivo automático de combate a incêndio nas máquinas que operam dentro da lavoura

A tecnologia ajudou a BrasilAgro a evitar 168 incêndios nas fazendas da companhia no Brasil, entre maio e dezembro deste ano. A empresa passou a utilizar uma plataforma de vigilância por satélite que emite alertas quando o fogo é detectado em propriedades vizinhas.  

“Por meio de um sensor de temperatura, o satélite identifica o foco inicial do incêndio, gera um alerta e toda a nossa equipe é, imediatamente, avisada”, explica Luiz Otávio Longo, gerente de operações da BrasilAgro. 

Cada vez que um novo alerta chega aos celulares, tablets ou computadores da empresa, uma equipe de brigadistas é mobilizada e direcionada ao local.  

“Para garantir essa eficiência de prevenção e combate ao incêndio, a companhia dobrou a força de brigada em algumas fazendas, como é o caso da São José, no Maranhão, fazendo com que apenas dois focos atingissem nossas lavouras neste ano, impactando 20 hectares apenas”, afirma. 

Na safra passada, a BrasilAgro enfrentou grandes incêndios na São José, que impactaram cerca de quatro mil hectares de cana-de-açúcar. A empresa dedicou 33 mil hectares a esta cultura na safra 2023/24, cerca de 14% da área total. 

“Nosso objetivo agora é inserir câmeras de monitoramento nas lavouras para tornar esta vigilância ainda mais eficiente, além de manter a rede de vigilância coletiva com os vizinhos, que também ajuda muito”, reforça Longo. 

Além do monitoramento, a BrasilAgro também implantou kits de combate automático a incêndio nas máquinas que atuam dentro do canavial. O sistema tem um dispositivo eletrônico que aciona um extintor quando detecta fogo no motor. 

“Além de garantir qualidade na produção, estes investimentos em tecnologia e equipes de combate a incêndio também garantem maior sustentabilidade, já que nossas equipes também ajudam a prevenir ocorrências com fogo em áreas vizinhas, como parques e áreas de proteção”, destaca Liana Machado Gama, gerente de saúde, segurança e meio ambiente da BrasilAgro. 

Da BrasilAgro

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