Companhia de circo brasileira se apresenta no Museu de Ciência de Boston

Já pensou como o circo e as acrobacias podem contribuir nos efeitos das mudanças climáticas e melhora da saúde mental?

Um projeto pioneiro liderado pela companhia de circo brasileira Circocan, pesquisadores da Cruz Vermelha, NASA, Harvard, MIT, Boston University e instituições parceiras traz discussões e propostas criativas para comunicar e agir na prevenção dos riscos e efeitos das mudanças climáticas.

A iniciativa reuniu nos Estados Unidos um grupo de cientistas e trabalhadores humanitários para seminários e workshops práticos que relacionam a prática das acrobacias com conceitos fundamentais nas ações de prevenção, gerenciamento de risco e trabalho em comunidade.
O evento permitiu aos mais diversos públicos (de 5 a 87 anos) vivenciar na prática situações de risco e superação em que eram necessárias comunicação assertiva, trabalho em equipe, ações antecipatórias e desenvolvimento das relações humanas.

Pedro Cruz, diretor do Circocan e realizador do projeto, tem uma trajetória de 20 anos levando o circo além dos picadeiros: “Acreditamos que a prática do circo traz ferramentas importantes com poder transformador dentro da sociedade: autoconhecimento, diversidade, trabalho em equipe, desafios físicos e mentais. A colaboração com cientistas e pesquisadores de relevância global potencializa ainda mais nossa contribuição em diversas esferas.”.

A iniciativa levou a equipe do Circocan ao Museu de Ciência de Boston, onde na última segunda-feira, 14/08, realizaram performances e oficinas para os visitantes do local. O evento trouxe reflexões sobre fenômenos naturais, os efeitos das mudanças climáticas, além de formas de melhorar a eficiência nas ações de prevenção e comunicação às populações em áreas de risco.

As vivências ainda contaram com participação de neurocientistas das principais Universidades de Massachusetts que buscam desde promoção da melhora da saúde mental em populações de idade avançada, até formas de melhorar a eficiência nas ações de mitigação dos riscos advindos das mudanças climáticas.

Equipe do Circocan.,- Foto: Assessoria

Pablo Suarez, um dos idealizadores do projeto, cientista e consultor de órgãos como o Banco Mundial, ONU e Boston University explica que, com o cenário das mudanças climáticas, precisamos rever nossa relação com o que pode dar errado, desde prevenção a desastres naturais até seus efeitos na saúde mental:
“Acrobatas são experts em diagnosticar, compreender e se preparar para situações de risco. O trabalho com a equipe Circocan tem sido transformador. Hoje, sou melhor como cientista e trabalhador humanitário graças ao talento, generosidade e forma de enxergar a sociedade desses artistas.” (Pablo Suarez, Innovation Lead, Red Cross Climate Centre).

A colaboração entre artistas, cientistas, pesquisadores e trabalhadores humanitários não termina com o evento. Além das ações que cada participante leva para sua realidade profissional, futuros encontros em diversos países já estão no planejamento, visando colocar em prática ideias e ações criativas relacionadas a sustentabilidade e mudanças climáticas.

Da Assessoria

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