Conferência Internacional fomenta discussões sobre cidades inteligentes e tecnologia
Brasileiros estão participando do International Conference on Public Participationand Information Technologies 2023. Entre os integrantes está a pesquisadora sobre o tema Cidades Inteligentes e Consultora em Governo Digital do BID, doutora Beatriz Barreto Brasileiro Lanza – que era de Toledo. O evento visa reavaliar a área científica do e-Planning – 20 anos depois da sua criação no Massachusetts Institute of Technology (MIT) – reavaliar as previsões feitas em 2003 e imaginar o futuro do impacto da transição digital, para a humanidade, para os próximos 20 anos.
Brasileiros estão participando do International Conference on Public Participationand Information Technologies 2023. Entre os integrantes está a pesquisadora sobre o tema Cidades Inteligentes e Consultora em Governo Digital do BID, doutora Beatriz Barreto Brasileiro Lanza – que era de Toledo. O evento visa reavaliar a área científica do e-Planning – 20 anos depois da sua criação no Massachusetts Institute of Technology (MIT) – reavaliar as previsões feitas em 2003 e imaginar o futuro do impacto da transição digital, para a humanidade, para os próximos 20 anos.
“Este evento tem uma importância especial para o Brasil, primeiro porque o nível de discussão sobre Cidades Inteligentes está muito além da tecnologia, que precisamos olhar a gestão de uma cidade com lente multidimensional. E ter pesquisadores que falam português, que estão discutindo o tema num dos centros mais importantes como o MIT, facilita muito, especialmente para entendermos o contexto de cada região”, declara Beatriz ao citar que participa do evento como convidada do Departamento de Estudos Urbanos e Planejamento do MIT, para discussão e apoio na organização da divulgação de seminários e simpósios.
Conforme a doutora, entre os principais objetivos do evento, é possível citar que grande parte da investigação centra no estudo multidisciplinar de como a tecnologia da informação pode ser usada para melhorar a vida quotidiana e a governação de comunidades menos favorecidas. Outro ponto citado por ela é a discussão sobre a justiça social e as implicações políticas locais das tecnologias digitais em contextos de desenvolvimento internacional.
“A discussão visa trazer uma visão multidimensional dos gestores sobre o tema ‘cidades inteligentes’ – independente do tamanho das cidades – para além da tecnologia da informação e comunicação, ou seja, trazer a transformação digital do planeamento urbano e da governação local, desigualdade social e planeamento participativo.
FUTURO DA HUMANIDADE – Para o membro da comissão organizadora, discussant, apresentador, professor do IFSP, membro do Centro de Investigação de Tecnologias de Informação para uma Democracia Participativa (CITIDEP), doutorando em e-Planning, Claudio Romanelli, o MIT é, no mundo, uma das mais prestigiosas casas do livre pensamento, ou seja, um dos lugares onde a sociedade é constantemente avaliada e repensada, orientando os rumos do futuro da humanidade. “O simples fato de ter um palco neste lugar nos permite colocar sob os holofotes da humanidade a análise dos problemas do Brasil, com abrangência e profundidade”, pontua.
Entre os desafios que envolvem os temas em questão, Romanelli destaca que o assunto ‘cidades inteligentes’ envolve reavaliar o significado deste termo, desde quando foi cunhado no próprio MIT. “Além disso, avaliar a posse dos dados dos cidadãos em prol da comunidade, garantir a governança dos dispositivos embarcados e, sobretudo, resolver o problema da conectividade, em teoria garantida por um arcabouço legal bem elaborado, mas não implementado nem avaliado pelo Estado”.
Em relação ao uso da tecnologia para fazer gestão das cidades, segundo Romanelli, o objetivo é realmente ter uma visão e compreensão real por parte dos implementadores das políticas públicas das tecnologias envolvidas na implementação dos programas de ‘smart cities’.
Da Redação
TOLEDO