Consumo consciente é a base para a economiza de energia elétrica

Com as altas temperaturas, o aparelho de ar-condicionado tem sido muito requisitado. Deixar o eletrodoméstico ligado permite que o ambiente fique agradável, contudo, o reflexo vem na fatura da conta de luz. A dica para o verão é praticar o consumo consciente de energia elétrica.

Quando as tarifas da conta da energia elétrica estão nas bandeiras amarela e vermelha os consumidores sentem no ato o aumento da fatura. A forma de amenizar os gastos é evitar o desperdício ao economizar energia com algumas mudanças de comportamento que são fáceis de adotar.

“Quando o consumo consciente passa a ser uma prática cotidiana é possível ver a economia”, cita o eletricista, José Ribeiro. “É preciso que a população tenham consciência da importância em evitar o desperdício. Com o consumo consciente temos o desenvolvimento sustentável, redução dos impactos na natureza e economia na conta de luz no fim do mês, ou seja, somente benefícios”.

ESCOLHA E UTILIZAÇÃO DOS ELETRODOMÉSTICOS – O profissional destaca que dentro das residências existem muitos aparelhos que consomem energia elétrica e aqueles que geram calor são os que mais utilizam eletricidade para o funcionamento, por exemplo, o chuveiro elétrico, o ar-condicionado, o ferro de passar roupa, a máquina de lavar, a geladeira e o refrigerador estão no topo de lista de consumo.

“Muitas vezes na hora da compra a gente não presta muita atenção naquela etiqueta emitida pelo Inmetro que traz dados sobre a conservação energética. Essas etiquetas contêm informações sobre a classificação do aparelho. As mais eficientes são da categoria A – com maior potencialidade de economia de energia – já as demais (B, C, D, E, F e G), apresentam maior consumo e são menos eficientes”, explica.

A recomendação do profissional é não considerar somente o valor do produto, mas também levar em consideração a etiqueta. “Vamos supor que o aparelho tenha classificação A, mas está com valor superior é preciso calcular que a pessoa terá a compensação na conta de energia elétrica no decorrer do uso do aparelho”.

Segundo Ribeiro, os eletrodomésticos também possuem uma vida útil que está ligada ao gasto energético. Ele explica que a média geral de eficácia é de aproximadamente dez anos, porém, esses critérios envolvem variações diferenciadas.

A PRÁTICA DO CONSUMO CONSCIENTE – Adotar medidas de consumo consciente é simples e para ter eficácia devem envolver todos os moradores da casa. Vai fazer a diferença no fim do mês hábitos simples como tirar da tomado os aparelhos que não estão sendo utilizados, como micro-ondas, carregadores de aparelhos de celular e televisão, por exemplo.

Também ajudam na economia ações como tomar banhos rápidos, acumular mais roupas para usar a máquina e o ferro elétrico, substituir as lâmpadas comuns pelas de LED, que possuem preço mais elevado, porém são mais eficientes, duráveis e econômicas.

BANDEIRAS TARIFÁRIAS – Conforme o site da Copel, em janeiro de 2015 passou a vigorar o Sistema de Bandeiras Tarifárias. Este sistema consiste na aplicação de tarifas diferenciadas de acordo com o custo de geração de energia elétrica no período. A energia elétrica no Brasil é gerada predominantemente por usinas hidrelétricas. Para funcionar, essas usinas dependem das chuvas e do nível de água nos reservatórios.

Quando há pouca água armazenada, usinas termelétricas podem ser ligadas com a finalidade de poupar água nos reservatórios das usinas hidrelétricas. Com isso, o custo de geração aumenta, pois essas usinas são movidas a combustíveis como gás natural, carvão, óleo combustível e diesel. Por outro lado, quando há muita água armazenada, as térmicas não precisam ser ligadas e o custo de geração é menor. A bandeira vigente pode ser consultada no site da ANEEL, assim como o calendário de divulgação das bandeiras que vigorarão nos meses posteriores.

Quando é bandeira verde indica que está em condições favoráveis para a geração de energia, por isso, não há acréscimo na tarifa. Já a bandeira amarela aponta condições menos favoráveis e gera o acréscimo de R$ 2,989 para cada 100 quilowatts-hora (kWh). Enquanto que a bandeira vermelha evidencia condições mais custosas de geração de energia, no patamar 01 o acréscimo é de R$ 6,500 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) e no patamar 02 o acréscimo de R$ 9,795 para cada 100 quilowatts-hora (kWh).

Da Redação*

TOLEDO

*Com informações do site da Copel

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