Copel implementa sistemas de geração fotovoltaica para compensar próprio consumo
A energia que essas unidades vão gerar vai equivaler a uma economia de R$ 4,8 milhões ao ano. A de Ponta Grossa já entrou em operação. As demais estão em construção em Arapongas, Umuarama e Paranacity.
A Copel colocou em operação o primeiro sistema de minigeração fotovoltaica na área de uma subestação de energia. Os painéis solares foram instalados na Unidade de Transmissão Centro-Sul, em Ponta Grossa (PR). A energia produzida será suficiente para abastecer o polo e o excedente vai gerar créditos para abater o consumo da empresa em outras localidades por meio do sistema de compensação de energia elétrica. Neste projeto, estima-se uma economia de R$ 336 mil ao ano.
O sistema de Ponta Grossa teve investimento de R$ 1,5 milhão e ocupa uma área de 4 mil m² ao lado da subestação Ponta Grossa Norte. Foram instalados 552 painéis, cada um com potência nominal de 550 Wp (Watt-pico – unidade de potência que mede a capacidade máxima de geração dos painéis), distribuídos em telhados, coberturas de estacionamento e em solo, somando 303,6 kWp de potência. A geração média está estimada em 35.000 kWh/mês, considerando a geração ao longo de 12 meses.
“Aproveitar a luz solar para gerar a energia que consumimos vai ao encontro de nossa Visão 2030, o norte que estabelecemos para guiar as ações da empresa e que preveem metas ousadas de descarbonização e de sustentabilidade”, explica o presidente da Copel, Daniel Slaviero. Ele destaca que a responsabilidade socioambiental norteia as ações da Copel há décadas e que a companhia busca, cada vez mais, combiná-la com ações de eficiência e produtividade.
Outros três sistemas de geração fotovoltaica estão em construção para compensar o consumo de energia da empresa. Os painéis estão sendo instalados ao lado das subestações Umuarama, Nova Aricanduva (Arapongas) e Paranacity e somam 4,7 MWp (megawatt-pico). A companhia está investindo R$ 20,6 milhões na instalação desses sistemas.
A energia que essas unidades vão gerar vai responder por 30% do consumo da subsidiária de distribuição da empresa, o que equivale a uma economia de R$ 4,5 milhões ao ano. Elas devem entrar em operação no primeiro semestre de 2024.
A escolha dos locais de instalação também uniu sustentabilidade e eficiência. Foram selecionados terrenos de subestações, que já pertencem à Copel, situados em municípios das regiões Norte e Noroeste onde há maior incidência de raios solares.
Em Umuarama o sistema será formado por 4.704 painéis, que ocupam uma área de 31 mil m² e totalizam uma potência instalada de 2,6 MWp. Na subestação Nova Aricanduva, a estrutura terá 1,4 MWp e contará com 2.548 painéis, em uma área de 14 mil m². Em Paranacity, o sistema terá 0,7MWp de potência, distribuído por 1.288 painéis que ocupam uma área de 7 mil m².
Todos os sistemas geram energia em corrente contínua e contam com inversores que convertem a energia para corrente alternada. Em seguida a corrente elétrica passa por um transformador, que eleva a tensão de 800 volts para 13,8 mil volts (kV), sendo então conectada à rede.
SUBESTAÇÕES – Além dos painéis em construção, a Copel vai construir outros sete sistemas de geração solar junto a subestações. Desses, quanto já têm local definido: serão instalados junto às subestações Colorado, Primeiro de Maio, Nossa Senhora das Graças, situadas nos municípios homônimos, e Vera Cruz, em Londrina. Os demais estão em fase de prospecção.
Da AEN