Cresce número de acidentes com motos em Toledo

Sensação de liberdade, economia na locomoção, uma forma de fazer novas amizades diante da mesma paixão. Na data de 27 de julho é celebrado o Dia do Motociclista. A data é motivo de comemoração, principalmente, para aqueles que são integrantes de algum moto clube. Contudo, diante da realidade do trânsito, ela também serve como um alerta em relação aos índices de acidentes que envolvem os motociclistas.

Dados do 19º Batalhão de Polícia Militar de Toledo apontam que somente no 1º semestre do ano passado foram registrados 253 acidentes com motocicletas e 296 vítimas; no mesmo período deste ano o número foi de 280 ocorrências de trânsito com 325 vítimas. No comparativo dos semestres, Toledo teve aumento de 10,7% de acidentes com motocicletas.

Em relação as vítimas fatais, os números de óbitos em 2021, no primeiro semestre, foram três enquanto que neste ano, foi registrada apenas uma vítima fatal como consequência de um acidente de trânsito com motocicleta.

MAIS VULNERÁVEIS – “Com base em estatísticas, verificamos que os motociclistas tem maior tendência em envolver-se em acidentes de trânsito, principalmente devido as particularidades dos veículos”, pontua o chefe do Setor de Trânsito do 19º BPM, aspirante Eduardo Correa Peres. “Um dos reflexos que justificam esses índices é o número de óbitos e indivíduos com ferimentos graves”.

Para o chefe do Setor de Trânsito, é fundamental que todos os envolvidos (condutores, motociclistas, pedestres, ciclistas), estejam conscientes dos riscos que o trânsito acarreta. “É de suma importância que os motociclistas obedeçam a legislação de trânsito vigente, adotando a postura de direção defensiva, minimizando os riscos presente no tráfego”, alerta Peres.

PAIXÃO POR DUAS RODAS – “Quando brinco que motociclista é o para-choque, por isso, é fundamental utilizar um capacete de qualidade – e de maneira correta, que não é no braço -, além das roupas adequadas, principalmente, se o trajeto envolver rodovia”, comenta o aposentado, José Oliveira. Ele é um apaixonado por motocicleta e tem habilitação há quase 50 anos.

Oliveira conta que a paixão começou ainda quando era criança e foi uma herança. “Meu pai gostava de moto e nos ensinou a gostar também. Quando fui tirar minha CNH tinha mais vontade de fazer de moto do que de carro. Naquele época, mais de 50 anos, era diferente de hoje, a legislação, o número de veículos em circulação e até os índices de acidentes”.

Para o aposentado, a motocicleta permite curtir a paisagem de maneira diferente, sentir a brisa, além da sensação de liberdade. Entre as outras vantagens ele cita a economia em relação ao abastecimento e pagamento de impostos da motocicleta. “Fiz viagens inesquecíveis de moto. Com certeza não teria a mesma emoção se fosse de automóvel. A motocicleta é um excelente meio de transporte, contudo, como os demais é preciso ter responsabilidade na condução”.

Da Redação

TOLEDO

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