Depois do prólogo, equipe paranaense encara pedreira no Sertões
Primeiro desafio superado pelas duplas da equipe Braço Curto MotorSport – de Londrina – no Sertões. A sexta-feira (11) na edição do 2023 do maior rally das Américas começou com a passagem pela rampa da largada promocional, na orla do Rio São Francisco, em Petrolina (PE). Em seguida, foi a vez de acelerar no prólogo de 13km que, além de definir a ordem de largada da primeira etapa, serviu como aquecimento para o que vem pela frente – 3.800km, com 2.080 deles cronometrados até a praia do Preá (CE), no dia 19.
O circuito desenhado pela organização para o prólogo foi uma espécie de miniatura das etapas do Sertões 2023, com pisos variados – piçarra, cascalho e pedras, sequências sinuosas com ganchos (curvas de 180°) e alguma navegação. Bom para entrar no ritmo da prova.
Mário Marcondes e Artêmio Pauluci completaram o percurso com a nona posição na categoria T1, a mais numerosa entre os carros. Duas posições à frente de Luiz Manara e Leo Telles Silva, ambos com as Mitsubishi L200 Evo V8.
“Começou de verdade. A ansiedade era grande para acelerar e tivemos um primeiro gostinho do que vamos enfrentar. E será um Sertões exigente. Ao menos o nervosismo que antecede a largada passou e agora é manter o ritmo etapa a etapa”, disse Marcondes.
O sábado (12) já reserva uma etapa ‘de gente grande’ pelo sertão de Pernambuco e da Bahia. Serão 304km cronometrados que alternam zonas mais velozes com trechos estreitos e travados, trial, depressões, pedras e travessias de rios secos. O piso se alternará entre cascalho, piçarra e areia e, com quase 300km de deslocamento, a promessa é de longas horas de trabalho para pilotos e navegadores, no melhor estilo Sertões. Os competidores largam do Porto Fluvial de Petrolina e retornam a ele – o formato de laço, ou margarida. “Nós já esperávamos uma prova técnica e exigente, de bastante navegação. E será exatamente isso o que enfrentaremos nesse primeiro dia, que promete ser um dos mais difíceis da edição. Claro que o importante é acelerar, mas sempre lembrando que ainda temos muito chão pela frente”, destaca Manara.