Dezembro Faixa Preta celebra artes marciais no Plenário da Assembleia
Professores, atletas, mestres, instrutores e senseis se reuniram no Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná para celebrar as artes marciais. A sessão solene comemorou o Dezembro Faixa Preta, realizado anualmente para valorizar os mais diversos tipos de luta e técnicas como caratê, tae kwon do, kung fu, muay thai, jiu-jítsu, judô, krav-magá e outros.
A iniciativa do deputado Alexandre Amaro (Republicanos) contou com a participação de academias de todo Estado e de projetos sociais, também homenageados durante o encontro. O parlamentar é o autor da Lei 20.337/2020, que instituiu no calendário oficial do Paraná, o Dezembro Faixa Preta para popularizar ainda mais as artes marciais como fonte de desenvolvimento humano.
“O poder público tem que reconhecer o bem que os mestres e professores fazem a nossa sociedade. Eles estão no dia a dia, muitos com a sua academia, outros com o seu trabalho social e promovem a disciplina, fazem nossas crianças e jovens viverem uma vida diferenciada, longe das coisas erradas, da ociosidade”, afirmou Amaro.
O grão-mestre Rudimar Fedrigo, fundador da academia Chute Boxe, de onde saíram lutadores como Anderson Silva e Vanderlei Silva, ressaltou que as artes marciais proporcionam valores como garra, superação, amizade, respeito e hierarquia. “A gente fica muito feliz porque o deputado Amaro é a voz das artes marciais aqui na Assembleia. E as artes marciais são a atividade esportiva que mais divulga o estado do Paraná”, afirmou.
Técnico da seleção brasileira de tae kown do por 12 anos, Fernando Madureira também foi um dos homenageados e elogiou a iniciativa.
O ex-deputado federal, mestre Aroldo Martins chamou a atenção para a união de forças em prol do trabalho social. “Para levar mais aos jovens, à periferia, aos que estão em vulnerabilidades social, porque as artes marciais são ótimas para trabalhar a educação, a reabilitação e formação de caráter”, disse
O grão-mestre Hong Soon Kang também destacou a importância de união entre as modalidades para o fortalecimento e crescimento das artes marciais.
Já o mestre Myong Jae Han, que ajudou a introduzir o tae kwon do no Brasil e no Paraná na década de 70, elogiou não só “os alunos, mas os pais que colocaram os filhos para praticar uma modalidade. Arte marcial não é para bater, mas para salvar, esse é o fundamento”.
“Esse Dezembro Faixa Preta é muito importante para deixarmos um legado verdadeiro a esses alunos, que vão seguir os nosso passos”, acrescentou o mestre Fabio Noguchi.
“Essa homenagem representa muito, um reconhecimento sobre o trabalho nas comunidades, na transformação de vidas, dando novos horizontes, cultura, defesa pessoal, respeito e disciplina. Vai muito além do tatame, é um estilo de vida”, disse Giovanny Belchior Silva, praticante de Kung Fu há cerca de 30 anos.
A solenidades contou ainda com a apresentação de diversas técnicas em um tatame adaptado.
Também houve o lançamento oficial do livro “Grandes Mestres das Artes Marciais”, do autor Fábio Bueno. Ele entregou uma homenagem ao deputado Alexandre Amaro, por sua contribuição e prática das artes marciais.
Por Ana Luzia Mikos
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