Dia de Campo Primato apresenta soluções aos cooperados

Em sua terceira edição, o Dia de Campo da Primato Cooperativa Agroindustrial realizado nesta sexta-feira (19) foi uma oportunidade não de apenas apresentar os produtos de 11 parceiros da cooperativa, mas de trocar experiências e mostrar um pouco das opções que o produtor tem ao se relacionar com a Primato, que vem crescendo, em média, 25% ao ano na última década, “justamente pela proximidade com o produtor”, como explica o presidente Anderson Léo Sabadin.

Em sua visão, o relacionamento é um diferencial dentro dessa missão da cooperativa em gerar renda ao produtor. “Queremos a satisfação do nosso cooperado com rentabilidade. Temos um mote dentro da Primato que é diversificar para crescer. E o produtor entendeu isso e passou a ser um cooperado ativo dentro da estrutura”, reforça Sabadin.

E o Dia de Campo foi apenas uma oportunidade a mais de estreitar esse relacionamento, como enfatiza o gerente agrícola Mauricio Patel. “Aqui o produtor está afiando o machado, porque ele não pode ficar 100% dependente da presença de um agrônomo ou de um técnico. Quem mais entenda da lavoura é o produtor e estamos aqui apenas como um veículo para disseminar informações”, afirma Patel.

CRESCIMENTO – Sabadin lembra que a Primato entrou no segmento agrícola há apenas cinco anos e que, embora essa operação seja recente ainda, a resposta está sendo bastante rápida por parte do produtor. Hoje a cooperativa esmaga em torno de 30 mil toneladas/mês de milho e soja “e isso vem do campo, vem da produção agrícola. Mas para isso se manter precisamos vender insumos, vender máquinas. Este é um segmento que a cooperativa deve crescer muito ainda”, analisa o presidente da Primato.

Anderson Sabadin também reforça que toda produção é transformada com o objetivo principal de agregar valor. “Temos um grande potencial de crescimento e dependemos de uma equipe de campo. Hoje temos em torno de 100 pessoas agrônomos, veterinários atuando junto ao produtor, que tem nos dado uma resposta muito satisfatória”.

O presidente destaca ainda a grande produção de ração em Toledo, Verê e Dourados (MS) para atender mais de 30 mil bovinos, mais de 300 mil suínos, além da avicultura e piscicultura. “Mas isso só tem sido possível pela aproximação com o produtor, olhando o recebimento de cereais, na compra de milho e de soja, para nós é fundamental”, aponta o presidente Anderson Sabadin, ao citar ainda que, ao invés da cooperativa pagar uma cerealista, ela pode pagar um pouco melhor ao seu produtor e tudo isso reverte em capitalização ao próprio cooperado.

FOCO NO PRODUTOR – Neste cenário, o Dia de Campo da Primato quer manter o foco na informação direta, por isso o objetivo é manter o evento nesse formato e não ampliá-lo, “para que o produtor possa circular por todos os estandes e não apenas no qual ele tem mais afinidade”, defende Mauricio Patel.

EXPANSÃO – Anderson Sabadin lembra que o foco da Primato nos próximos anos é abrir mais cinco unidades de recebimento de cereais. Três já foram adquiridas recentemente: em Santa Lúcia, Santa Maria e Salto do Lontra, ampliando a presença da cooperativa nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. Lembrando que a Primato, no final de 2023, adquiriu uma cerealista em Vitorino, também no Sudoeste. Esta foi a 42ª unidade da cooperativa, que segue o trabalho de expansão previsto no projeto até 2033.

“Com isso queremos gerar proximidade. Queremos estar mais perto para o produtor sentir essa presença da Primato e que ele evolua os negócios nos quais a cooperativa já atua. Queremos um crescimento expressivo, mas ao mesmo tempo sustentável”, finaliza o presidente.

Da Redação

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