Dia de Finados: momento de oração pelos entes queridos que já partiram

O Dia de Finados deve ser um dia para lembrar dos entes queridos com fé na ressureição, para refletir a respeito do mistério da morte e da ressurreição e encontro com Cristo segundo o cristianismo. É uma forma de fazer com que os fiéis possam relembrar dos entes queridos falecidos e curar a dor da perda. É uma data de missas nas igrejas e nos cemitérios.

“As celebrações têm a mesma estrutura de uma missa do cotidiano”, explica o pastor próprio da Quase Paróquia Nossa Senhora Aparecida, padre Roberto Lopes de Souza. “É o mesmo ritual, é a temática especifica que nos ajuda a recordar sobre o sentido da vida, refletirmos sobre a vida após a morte”.

A liturgia – seja no antigo ou novo testamentos e no Evangelho – segundo o padre tende a ajudar os fiéis a refletirem o sentido da vida, os motivos da existência, a esperança na vida eterna e tudo o que isso representa para os cristãos. Ele cita que a equipe de cantos também faz as escolhas voltadas a esse momento de reflexão.

PROGRAMAÇÃO DAS MISSAS – “Em relação as missas, basicamente é a mesma dos anos anteriores, com mudança de alguns horários. Teremos celebrações nos dois cemitérios de Toledo – Cristo Rei e Jardim da Saudade – e também em diversas paróquias”, pontua o padre.

MISSAS NO CEMITÉRIO MUNICIPAL CRISTO REI

Quarta-feira – 1º de novembro

18h30 – Paróquia Nossa Senhora Aparecida

Quinta-feira – 2 de novembro

7h – Paróquia Sagrada Família

8h30min –Paróquia São Francisco de Assis

10h – Catedral Cristo Rei

16h – Seminário Santa Mônica

17h30min – Paróquia São Cristóvão

MISSAS NO CEMITÉRIO JARDIM DA SAUDADE

Quinta-feira – 2 de novembro

7h30 – Paróquia Santa Rita de Cássia

9h – Paróquia São Pedro e São Paulo

17h – Paróquia Santa Rita de Cássia

MISSAS EM OUTRAS LOCALIDADES

Quarta-feira – 1º de novembro

17h – Linha São Paulo

19h30 – Concórdia do Oeste

Quinta-feira – 2 de novembro

8h00 – Cripta da Catedral Cristo Rei

8h00 – São Miguel

8h00 – Novo Sobradinho

8h00 – Vila Becker

8h00 – Vila Nova

8h00 – Cemitério Municipal de Ouro Verde

8h00 – São Pedro do Iguaçu – Matriz

8h30 – Dez de Maio

8h30 – Boa Vista

8h30 – São Luiz do Oeste

9h00 – Linha Tapuí

9h00– Dois Irmãos

9h30 – Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Jd. Pancera

9h30 – Linha Floriano

9h30 – Três Bocas

9h45 – Vila Ipiranga

10h00 – Xaxim

10h00 – Bom Princípio

10h00 – Ouro Preto

10h00 – Novo Sarandi

Sentimento de saudade marca o Dia de Finados

Flores marcam a data e homenageiam os entes queridos que partiram – Foto: Janaí Vieira

Para quem não superou a perda de um ente querido o Dia de Finados é uma data de muita saudade. É um dia que não é para ser de tristeza ou de desespero, mas de acreditar, por meio da fé, que a pessoa querida está ao lado de Deus. Cada um vive a saudade, a falta, a partida de um jeito diferente.

É uma ação necessária respeitar o processo, por parte do próprio enlutado, pois permitir sentir a perda, respeitar o sofrimento, não ter vergonha de chorar e não tentar ignorar este período. “Os sintomas característicos do luto, assim como todos os quadros emocionais, não estão sob controle. Faz parte da vida humana, ou seja, não está passível de decisão própria e são resultantes das interações com contextos específicos, com particularidades da vida de cada um”, destaca a psicóloga, Thamirys Amano.

Segundo a profissional, não é possível superar o luto simplesmente por decisão. Ela destaca que é comum que o enlutado passe a sentir-se sozinho, mais vulnerável, com uma lacuna no peito, o luto tem períodos e o tempo passa de forma diferente para cada um, além de ser primordial poder contar com o apoio de familiares e amigos na formação de uma rede de apoio.

“O luto é um processo natural da vida humana. Os ‘sintomas’ que envolvem a fase são necessários para a superação do falecimento da pessoa querida. Não existe um tempo convencional – dias, meses, anos – para a superação das fases do luto”, pontua.

FORÇAS PARA CONTINUAR – Conforme Thamirys, perder uma pessoa querida, quem fica precisa continuar, é importante não parar os afazeres. A psicóloga, durante o processo de superação é fundamental buscar estar com os amigos, com os familiares, é importante conversar quando sentir a necessidade, manter hábitos saudáveis como a prática de atividade física, boa alimentação, terapia, meditação, apoio profissional, entre outras atitudes que podem ajudar neste período.

“O enlutado não deve fingir que nada aconteceu, é preciso respeitar o próprio sofrimento, sem deixar de fazer ações importantes do cotidiano, pois isso, pode aumentar o foco sobre o sofrimento, bem como, gerar sentimento de culpa”, salienta ao reforçar que cada um vive o momento de uma forma diferente.

REDE DE APOIO – De acordo com a profissional, é primordial que a rede de apoio esteja em alerta, principalmente, nas situações em que a depressão se mantém. Ela declara que é preciso ter a consciência de que, nem sempre, a pessoa – estando sozinha – consegue superar a perda e que não existe a necessidade de estar sozinha nessa luta, por isso, a importância de buscar ajuda profissional.

“O luto natural pode evoluir para um luto complicado ou até mesmo para um quadro depressivo crônico, por isso, os sinais não devem ser ignorados. A dica é que ao observar a recorrência de verbalizações e ideações suicidas, intenso isolamento e possíveis comportamentos relacionados à automutilação, como cortes e autoagressões é recomendada a busca imediata de ajuda profissional”, conclui.

Da Redação

TOLEDO

...
Você pode gostar também
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.