Dia dos Avós: a importância de criar laços e vínculos saudáveis

Enquanto alguns podem conviver de perto, outros não têm a mesma oportunidade. Comemorar o Dia dos Avós – 26 de julho – pode ser sinônimo de diversão para uns e saudade para outros. Sejam eles conservadores ou descolocados, zelosos ou aventureiros, jovens ou mais velhos, cada um tem seu jeitinho e além do amor reciproco merecem respeito.

Dizem que os avôs são como os pais só que com ‘muito mais açúcar’. Eles não têm a preocupação em seguir horários; eles têm mais tempo para brincar, ensinar e aprender diante da diferença de idade. São essas singularidades que fazem a relação com os netos serem excepcionais, serem únicas, serem eternamente lembradas.

A data de 26 de julho foi escolhida pela igreja católica como uma forma de homenagear os pais de Maria e avós de Jesus, chamados de Ana e Joaquim. O objetivo ter a data como uma forma de homenagem familiares com mais experiência de vida, com mais sabedoria.

AFETO E RESPEITO – “Manter vínculos saudáveis com os avós é algo favorável para ambas as partes”, pontua a psicóloga, Jane Patti. “Quem pode se relacionar com os avôs, quem tem os avôs e sabe viver estes momentos irá cultivar memórias e ‘alimentar a alma’. Esse convívio tem suas particularidades e sempre que possível é importante ver vivido de maneira saudável”.

A profissional pontua que a relação entre jovens e idosos é capaz de fortalecer vínculos e possui inúmeros benefícios. Ela cita que o convívio permite que ocorra a troca de experiência, o aprendizado, adquirir sabedoria, entre outros benefícios que promovem até mesmo melhorias significativas no estado de saúde, principalmente, dos idosos.

Jane pontua que contar com a presença dos avós é uma ‘segunda chance’ de exercer e viver as funções que cabem a paternidade e a maternidade. Ela destaca que para muitos é uma forma de viver essa experiência de um jeito diferente, com mais leveza, com outra experiência de vida e reforça o fato da família continuar seu legado.

VALORIZAÇÃO DO BOM CONVÍVIO – “Quando analisamos os dados do IBGE – que apontam que deve ocorrer o aumento significativo da população com mais de 65 anos, podendo chegar a aproximadamente 58 milhões em 2060 – reforçamos a importância de valorizar essas pessoas e isso pode e deve acontecer no seio familiar. Aqueles que são avós e podem aproveitar os momentos com os netos é, sem dúvida, uma forma de valorizar o bom convívio e o diálogo”, declara a profissional.

“Essas conexões, para os avós, representam contato com as gerações mais novas e isso permitem criar conexões, além de propiciar novos conhecimentos e ideias. É um comportamento normal o ser humano ter comportamentos melancólicos diante do fato de não acompanhar a juventude – algo aceitável diante da idade mais avançada e das condições de saúde.  A questão é a valorização desses vínculos saudáveis em que acontece o respeito mútuo, a troca de conhecimento, os laços afetivos. Quem tem a oportunidade de conviver com os avós e cultivar o amor deve aproveitar esses momentos, pois nem todos têm a chance de conhecer esse tipo de amor”, conclui.

Da Redação

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