Dia nacional da Doação de Órgãos: o sim que ajuda a salvar vidas

Setembro é considerado o mês nacional de incentivo à doação de órgãos. Na data de 27 de setembro é celebrado o Dia nacional da Doação de Órgãos. A Hoesp/Hospital Bom Jesus é referência no Paraná no que se refere a taxa de aceitação no processo de doação de órgão. São praticamente 18 anos de atuação da Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT).

Até o mês de agosto deste ano, 33 pessoas recebem um órgão que foi capitado no Bom Jesus. A taxa de aceite – quando os familiares autorizam a doação dos órgãos – é de 95% na Hoesp. De acordo com os dados computados desde 2010, na Hoesp já foram realizadas 298 autorizações de doações de órgãos. No primeiro semestre de 2024 foram realizadas 20 entrevistas e 19 doações de órgãos.

“A família precisa ter segurança e confiança. Executamos todo o atendimento pré-hospitalar ético, profissional, humanizado que traga essa confiança para eles poderem falar o sim. A doação é um ato de solidariedade ao próximo, é uma forma de ajudar a salvar outras vidas”, destaca o enfermeiro coordenador da Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), Itamar Weiwanko.

Para mandar esta data a Organização de Procura de Órgãos do Estado (OPO) promoveu uma palestra voltada ao Setembro Verde foco na importância da doação de órgãos para transplantes. O encontro ocorreu na quinta-feira (26) no auditório da 20ª Regional de Saúde de Toledo.

“É importante que os profissionais recebam capacitações. A palestra também tratou sobre o funcionamento do programa no Estado aos profissionais e suas responsabilidades. Entre os temas abordados estavam números, protocolos e outros”, comenta Weiwanko.

FILA DE ESPERA – No país, de acordo com o coordenador da OPO, Marcelo de Souza Furtado, aprocedimento tem um tempo médio de espera de 18 meses, segundo o Ministério da Saúde. Já no Paraná, existem mais de quatro mil pessoas aguardando na fila de espera.

MORTE ENCEFÁLICA – A morte cerebral é irreversível. Uma vez constatada a morte encefálica, os familiares do paciente são informados e devem tomar a decisão de doar ou não os órgãos do ente querido. Trata-se de um gesto grandioso e que poderá salvar ou melhorar significativamente a vida de alguém.

Para chegar nesse diagnóstico são necessários exames clínicos realizados por médicos diferentes, para confirmar a ausência permanente de função do tronco cerebral; um teste de apneia, para comprovar a ausência de movimentos respiratórios; e um exame complementar para confirmar a ausência permanente de função cerebral. Essa série de exames clínicos realizados pela equipe médica, de laboratório, complementar devem confirmar se o paciente está – realmente – com morte encefálica.

Da Redação

TOLEDO

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