Com saldo positivo, a economia de Toledo se manteve aquecida em setembro
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A indústria foi o setor que mais gerou novos postos de trabalho no mês de setembro, em Toledo. Foram 153 vagas abertas, diferença entre 959 admissões e 806 demissões no período. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última quarta-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O diretor da Agência do Trabalhador, em Toledo, Cristiano José da Silva, destaca que o município, mais uma vez, teve um saldo positivo na geração de empregos, com o total de 253 novos postos de trabalho com carteira assinada. No mês passado, Toledo teve 3.038 admissões e 2.785 desligamentos.
Os setores da construção civil e agropecuária também foram destaques em setembro. O primeiro apresentou um saldo positivo de 92 vagas de trabalho, ou seja, foram 298 novas contratações e 206 desligamentos. A área agropecuária teve o saldo positivo de 91. No período foram 137 admissões e 46 desligamentos.
Em setembro, comércio e serviços apresentaram saldos negativos, -69 e -14 respectivamente. O comércio desligou 618 trabalhadores e admitiu 549, já serviços demitiu 1.109 funcionários e contratou 1.095.
AVALIAÇÃO
De acordo com Silva, o município de Toledo apresenta, mais uma vez, o saldo positivo na geração de empregos e essa é a tendência também durante o ano. “Em 2024, Toledo criou 2.758 novos postos de trabalho. Até setembro, o destaque é para o setor de serviços, que criou 1.377 novos postos. Na sequência, aparece a indústria que gerou 932 postos. Esses números mostram que a economia local segue forte”.
O diretor da Agência do Trabalhador complementa que o Município vive uma situação de pleno emprego. “Isso significa que caso o funcionário seja desligado de uma empresa, ele facilmente conseguirá uma nova colocação no mercado de trabalho local”.
EXPECTATIVA
Com a proximidade do final do ano e com uma economia aquecida, a expectativa de Silva é ter um aumento considerável de vagas temporárias neste ano. “Os números de 2024 do Caged indicam essa tendência na geração de empregos no município”, afirma.
Segundo o diretor da Agência do Trabalhador, as vagas temporárias devem acontecer, principalmente, no setor do comércio. “Com os horários estendidos do final de ano mais o décimo terceiro salário, a economia se manterá aquecida. Até o final do ano, acredito que teremos bastante vagas temporárias disponíveis”.
Silva menciona que diversas empresas utilizam a estrutura, diariamente, da Agência do Trabalhador, para as entrevistas. “A demanda é considerada alta e, por isso, a nossa equipe está dando esse apoio. Por sua vez, os trabalhadores que tiverem o interesse por uma nova vaga de trabalho podem nos procurar. Todos os dias temos entrevistas. O cidadão deve vir até a Agência e caso o seu perfil preencher os requisitos para a vaga disponível o encaminhamos para a entrevista”.
ESTADO
O cenário de economia aquecida se repete no estado. O Paraná foi o terceiro estado do País e o primeiro da Região Sul que mais gerou novos postos de trabalho em 2024 no acumulado entre janeiro e setembro. Foram 152.898 vagas abertas, diferença entre 1.556.854 admissões e 1.403.956 demissões no período.
O Paraná ficou atrás somente de São Paulo (561.042) e Minas Gerais (204.187) no acumulado do ano, estados bem mais populosos. Na sequência, aparecem Rio de Janeiro em quarto lugar (139.378) e Santa Catarina na quinta posição (129.553). O estoque de empregos paranaense, referente a quantidade total de vínculos celetistas ativos, é de 3.244.299, o quarto maior do País.
No ano, os setores que mais contrataram no Paraná foram o de serviços (saldo de 77.750), indústria (37.544), construção (19.066) e comércio (17.805). Na agropecuária foram 739 novos postos de trabalho criados. Entre os subsetores, o de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foi o com maior número de postos gerados, com saldo de 38.624.
O secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, destaca que as capacitações gratuitas ofertadas pelo Estado têm formando mão de obra para atender o mercado de acordo com o desenvolvimento de cada setor da economia.
“O Paraná apresentou saldo positivo de novos empregos em todos os meses deste ano. Esse desempenho, além de refletir o sucesso das políticas adotadas pelo governo para a promoção do emprego e renda no Estado, também direciona para o aprimoramento de ações de empregabilidade, em especial o incentivo que hoje é dado ao trabalhador para que ele busque o aperfeiçoamento profissional”, afirmou.
Somente no mês de setembro, o Paraná gerou 14.828 novos postos de trabalho com carteira assinada, 67% a mais que as 8.877 vagas criadas no mesmo mês de 2023. O saldo deste ano é a diferença entre as 165.300 admissões e 150.472 desligamentos no período.
Foi também o melhor resultado da região Sul do País. Santa Catarina registrou saldo de 13.074 vagas no mês, enquanto que o Rio Grande do Sul criou 10.238 empregos. Em nível nacional, o Paraná ficou atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais, Alagoas e Bahia.
Todos os setores registraram saldo positivo no mês, à exceção da agropecuária (-98 vagas). O setor de serviços foi o que mais gerou empregos, com 7.410, seguido pela indústria (3.096), comércio (2.375) e construção (2.045).
BRASIL
O mercado de trabalho formal no País gerou saldo positivo de 1.981.557 novos empregos entre janeiro e setembro deste ano. Somente no último mês foram 247.818 postos de trabalho com carteira assinada, com crescimento em todos os estados brasileiros.
Nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas foram destaque o setor de serviços, que gerou 128.354 postos no mês de setembro, e a indústria, com 59.827 postos. No comércio foram registrados 44.622 novos empregos, na construção civil, 17.024, e na agropecuária, -2.004.
Da Redação*
TOLEDO
*Com informações da AE Notícias