Educadores sociais participam de capacitação sobre o resgate das brincadeiras

O projeto de extensão BrinqueUnioeste, vinculado ao Curso de Pedagogia, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Cascavel, realizou um curso nas instalações da Casa de Maria. A capacitação intitulada como o ‘Resgate das Brincadeiras Tradicionais e o Brincar na Brinquedoteca’ envolveu 29 profissionais que atuam na rede de Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.

As instituições que participaram foram a Casa de Maria (unidades de Toledo e Marechal Cândido Rondon; Acolhimento Institucional; Unidade Social São Francisco e Unidade Social Coopagro; Naca; Aldeia Infantil Betesda; Ação Social; Creas I; Creas II e USSF. A capacitação era voltada aos educadores sociais que prestam serviços nas entidades.

Quem ministrou o curso foi a coordenadora projeto de extensão BrinqueUnioeste, doutora em Psicologia da Educação, professora do Curso de Pedagogia, da Unioeste de Cascavel, Eliana Maria Magnani. Ela iniciou as atividades com um texto em que um neurocientista explica como o ‘conceito de vídeos curtos’ utilizados por redes sociais pode ser prejudicial ao cérebro e prejudicar permanentemente funções importantes como foco e concentração.

RESGATAR AS BRINCADEIRAS – “Fizemos uma reflexão sobre o brincar de antigamente e o de hoje e sobre a importância das brincadeiras tradicionais para o desenvolvimento sustentável”, salienta Eliana ao pontuar que que a brinquedoteca é um ambiente organizado com vários brinquedos e jogos educativos, que servem para a criança escolher do que e como brincar e para o educador brincar/observar as necessidades infantis; pois, brincar é vida, saúde e alegria.

Segundo a professora, as atividades livres e as brincadeiras tradicionais, passadas de pais para filhos, estão diminuindo, sendo substituídas por atividades direcionadas e pelo uso frequente do celular e da TV. As tarefas são necessárias, ensinam vários ofícios e a tecnologia auxilia nesse sentido, ademais mantem o contato das pessoas com o mundo globalizado. Entretanto, a profissional pontua que é preciso cuidado, pois esses meios de comunicação acirram o individualismo e o consumismo.

FATOR DE PROTEÇÃO – “Exploramos ainda a importância do educador observar a criança durante a brincadeira: do que brinca, com quem brinca, o que fala durante a brincadeira, essa avaliação diagnóstica ajudará na elaboração de atividades lúdicas dirigidas. Os educadores resgataram a ludicidade e tiveram a oportunidade de compreender a importância de escutar as crianças durante a brincadeira, isso é fator de proteção”, conclui a professora.

Da Redação

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