Educação de Jovens e Adultos: ensino promove inclusão social
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O mundo conta, cada vez mais, com os avanços tecnológicos, mesmo assim, ainda existem pessoas que não concluíram o Ensino Fundamental. Para esse público é possível contar com a modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) e, assim, ter a oportunidade de finalizar os estudos e avançar.
O Colégio Estadual Senador Atílio Fontana Ensino Fundamental, Médio e Profissional – na Vila Pioneira – oferta essa modalidade. “Passamos a oferta EJA, desde 2024, com o fechamento do Colégio Estadual Germano Roden (ocorrido no ano de 2023) período noturno com essa modalidade”, relata a diretora Sandra Pavan e a pedagoga Cláudia Bueno. Elas acrescentam que o Colégio Estadual Senador Atílio Fontana Ensino Fundamental, Médio e Profissional atua deste 15 de janeiro de 1985.
Sandar a Cláudia pontuam que a adesão a EJA tem sido fortalecida por meio de políticas públicas em nível federal, estadual e municipal. Isso reflete um esforço conjunto para superar o analfabetismo, elevar a escolaridade e ampliar a oferta de matrículas para jovens e adultos, incluindo aqueles privados de liberdade. “Em Toledo, é nosso estabelecimento de ensino e o CEBEJA que oferecem essa modalidade”, destacam a citar que o Colégio Estadual Senador Atílio Fontana Ensino Fundamental, Médio e Profissional conta com 48 profissionais capacitados.
INCLUSÃO SOCIAL – Sobre a importância de ofertar essa modalidade, a diretora e a pedagoga apontam que como alto extremamente relevante a inclusão social. “A EJA possibilita que jovens e adultos que, por algum motivo, não conseguiram concluir seus estudos na idade apropriada, possam retomar o processo educativo e alcançar a educação básica. Isso promove a inclusão social, oportunidade de crescimento, redução das desigualdades, valorização do conhecimento, adequação ao ritmo dos alunos com aulas mais flexíveis e fortalecimento da comunidade garantindo um direito de todos, independentemente da idade ou histórico escolar”.
PÚBLICO ESPECÍFICO – O que a EJA tem diferente em relação ao ensino convencional é visar atendimento a um público específico, ou seja, jovens a e adultos que não conseguiram concluir seus estudos na faixa etária regular, que estão em faixas etárias mais elevadas, pela metodologia flexível e personalizada e pelo foco na inclusão e na valorização da experiência de vida do aluno. A modalidade é uma ferramenta essencial para promover a educação contínua e o direito à educação para todos, independentemente da idade. “Podem participar da EJA jovens com 15 anos ou mais que não concluíram o Ensino Fundamental e adultos com 18 anos ou mais que não completaram o Ensino Fundamental ou Médio. Idosos também podem participa desde que atendam aos requisitos de idade e escolaridade”, explicam as profissionais.
POSSIBILIADE DE UM FUTURO MELHOR – Para Sandra e Cláudia, a EJA é essencial para garantir uma educação inclusiva e equitativa, oferecendo a possibilidade de um futuro melhor para aqueles que, por motivos diversos, não puderam concluir seus estudos mais cedo. “Contudo, é necessário continuar investindo em políticas públicas e na formação de educadores para que a modalidade possa cumprir seu papel de maneira ainda mais eficaz”, concluem
Da Redação
TOLEDO