Energia elétrica: consumo consciente deve ser uma prática constante
Energia elétrica deve ser consumida com consciência. A maneira de evitar gastos no bolso é evitar o desperdício ao economizar energia com algumas mudanças de comportamento que são fáceis de adotar. O consumo consciente deve ser uma prática diária, pois visa o desenvolvimento sustentável e consegue reduzir os impactos à natureza. Além disso, evitar o desperdício e economizar são ações que também refletem na conta no fim do mês, ou seja, mais um motivo para adotar o consumo consciente.
A economia inicia no ato da compra do eletrodoméstico. O consumidor não deve levar em consideração apenas o valor do produto, mas também prestar a atenção na etiqueta, pois, se o aparelho com a classificação A estiver com preço superior, o consumidor terá a compensação na conta de energia elétrica.
“Estão na lista de consumo: o chuveiro elétrico, o ar-condicionado, o ferro elétrico, a máquina de lavar, a geladeira e o refrigerador”, cita o eletricista Gean Motts, ao explicar que dentro da residências existem muitos aparelhos que consomem energia elétrica, aqueles que geram calor são os que mais utilizam eletricidade para o funcionamento.
“As etiquetas contêm informações sobre a classificação do aparelho. As mais eficientes são da categoria A, ou seja, economizam mais energia, já as demais (B, C, D, E, F e G), gastam mais, por isso, são menos eficientes. Os aparelhos também possuem uma vida útil que está ligada ao gasto energético. Logicamente que esses critérios envolvem variações diferenciadas, contudo, a média geral de eficácia é de aproximadamente dez anos”, destaca ao orientar que o ideal é estar atento ao consumo mensal da residência e fazer essas avaliações em relação ao tempo do eletrodoméstico e o consumo após este tempo.
HÁBITOS QUE GERAM ECONOMIA – Um hábito simples para economizar é tirar da tomado os aparelhos que não estão sendo utilizados, como micro-ondas, carregadores de aparelhos de celular e televisão, por exemplo. Além disso, tomar banhos rápidos, acumular mais roupas para usar a máquina e o ferro elétrico, substituir as lâmpadas comuns pelas de LED, que possuem preço mais elevado, porém são mais eficientes, duráveis e econômicas, também ajuda na economia.
“Devemos ensinar o consumo consciente para nossas crianças para que elas possam cultivar isso e melhorar. Um deve comprar do outro essa conduta de sustentabilidade, os argumentos são: gerar economia, ação que beneficia toda a família, e zelar pelo meio ambiente, algo que interfere em todo o planeta. A economia precisa partir de todos os moradores da residência”, reforça.
BANDEIRAS TARIFÁRIAS – Segundo o site da Copel, “Em janeiro de 2015 passou a vigorar o Sistema de Bandeiras Tarifárias. Este sistema consiste na aplicação de tarifas diferenciadas de acordo com o custo de geração de energia elétrica no período. A energia elétrica no Brasil é gerada predominantemente por usinas hidrelétricas. Para funcionar, essas usinas dependem das chuvas e do nível de água nos reservatórios. Quando há pouca água armazenada, usinas termelétricas podem ser ligadas com a finalidade de poupar água nos reservatórios das usinas hidrelétricas. Com isso, o custo de geração aumenta, pois essas usinas são movidas a combustíveis como gás natural, carvão, óleo combustível e diesel. Por outro lado, quando há muita água armazenada, as térmicas não precisam ser ligadas e o custo de geração é menor.
Da Redação
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