Engenheiro Agrônomo: classe precisa buscar aperfeiçoamento contínuo

O Dia do Engenheiro Agrônomo é celebrado na data de 12 de outubro; já o Dia Mundial do Agrônomo é comemorado em 13 de setembro. As datas simbolizam uma forma de homenagear os profissionais que atuam nesse amplo setor que é predominante na região Oeste do Paraná. O trabalho desses profissionais também está ligado à promoção da saúde humana e animal.

“O agronegócio é que mantém a balança comercial do país e a classe está envolvida diretamente com a produção e produtividade”, destaca o presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Toledo, engenheiro agrônomo Leodacir Zuffo. “Temos um PIB fantástico e grande parte disso é contribuição dos profissionais da agronomia”.

A produtividade responde aos bons cuidados com o manejo do solo e também com a preservação do meio ambiente. Dessa forma, o engenheiro agrônomo tem um papel fundamental em termos de responsabilidade ambiental, pois ajuda na divulgação e aplicação das técnicas de manejo do solo e das plantas, tais ações elevam conscientização ambiental de toda a cadeia envolvida.

CAPACITAÇÃO E CONHECIMENTO – Zuffo salienta que a classe precisa estar em busca de atualização e conhecimento, pois envolve uma área com a constante avanço tecnológico, além do surgimento de novas doenças todos os anos. Por isso, a Associação dos Engenheiros Agrônomos de Toledo investe em capacitações para os profissionais, os produtores e os estudantes.

“Promoves grandes eventos este ano, pelo Encontro Brasileiro de Manejo e Conservação de Solos e Águas recebemos uma moção de aplausos da Câmara de Vereadores de Toledo. Em outubro e novembro temos mais dois eventos para trazer mais conhecimento para a classe”, enfatiza.

DESAFIOS DA CATEGORIA – Para o conselheiro do Crea que representa a Associação dos Engenheiros Agrônomos de Toledo e associado, Adalberto Tolesca Barbosa, a classe tem diversos desafios e um dos principais é a remuneração adequada. “A classe sempre teve aceitação no mercado e isso é promissor, entretanto, os salários estão abaixo do que deve ser pago. Dessa forma, a categoria tem como desafio a valorização da classe. Afinal atuamos em um setor pujante o profissional também tem que ser beneficiado”.

Segundo Barbosa, a classe merece reconhecimento diante da representatividade e do trabalho que executa. Ele reforça que os profissionais buscam aprimorar os conhecimentos na tentativa de prover uma agricultura cada vez mais sustentável e isso faz com que a categoria esteja engada e comprometida com o melhoramento contínuo.

Da Redação

TOLEDO

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