Agente Mirim: Escola Osvaldo Cruz mobiliza alunos no Combate à Dengue

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Na Escola Municipal Osvaldo Cruz, localizada no distrito de Vila Nova, um compromisso com a saúde pública e o meio ambiente está ganhando destaque através de um projeto inovador: o Agente Mirim. Com o objetivo de conscientizar e engajar alunos do Infantil 4 ao 5º ano no combate à dengue, a escola realiza uma série de atividades educacionais e práticas que envolvem a comunidade escolar.

O projeto Agente Mirim inclui o uso de um livro específico, que orienta diversas atividades sobre a dengue. As crianças aprendem sobre os sintomas da doença, suas consequências e, principalmente, como prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Equipados com coletes de agentes mirins, os alunos se dedicam uma vez ao mês para realizar vistorias na escola e em seus arredores, identificando e eliminando possíveis focos do mosquito.

DEFESA

Uma das ações mais visíveis do projeto foi durante um evento especial: um passeio ciclístico em defesa do meio ambiente e contra a dengue, realizado na semana do meio ambiente. O passeio começou em frente à escola e terminou na nascente do distrito, onde ocorre a captação de água pela Sanepar. Durante o evento, foram distribuídos pacotinhos com sementes de crotalária.

A crotalária é uma planta estratégica no combate à dengue porque atrai libélulas, predadoras naturais do mosquito Aedes aegypti. O plantio de crotalária ajuda a reduzir a população de mosquitos de maneira ecológica e sustentável. Ao distribuir essas sementes, a escola promove uma ação simples, mas de grande impacto ambiental.

Outra medida adotada pelos alunos foi a criação de iscas para capturar mosquitos. Com orientação realizada na escola, os estudantes aprenderam a fazer armadilhas simples e eficazes para controlar a população de mosquitos na área escolar e em suas casas.

DESTAQUE

Um dos destaques do projeto foi a produção de repelentes caseiros. Os alunos do 1º ao 5º ano participaram de oficinas práticas e eles aprenderam a fazer repelentes utilizando ingredientes acessíveis, como álcool, óleo corporal e ervas repelentes como a citronela. Essa atividade não só ensinou os alunos sobre a importância de se proteger contra os mosquitos, mas também os capacitou a produzir seus próprios repelentes de maneira segura e eficaz.

Os ingredientes utilizados foram escolhidos por sua disponibilidade e eficácia. O álcool atua como solvente e ajuda na evaporação do repelente, enquanto a citronela e outras ervas repelentes como o cravo-da-índia fornecem o aroma que afasta o mosquito. O óleo corporal é utilizado para hidratar a pele e ajudar na fixação do repelente.

A fabricação desses repelentes foi um sucesso entre as crianças, que se mostraram muito interessadas e engajadas durante o processo. Cada aluno levou um frasco para casa, levando consigo não apenas o repelente, mas também o conhecimento de como produzi-lo.

Muitos relataram estar utilizando o repelente em casa e compartilhando a receita com suas famílias, ampliando assim o impacto positivo da atividade. No total foram produzidos quase 10 litros de repelentes.

BIODIVERSIDADE

Para complementar essas ações, a escola também está construindo um jardim repelente, composto por plantas conhecidas por suas propriedades repelentes de insetos. Este jardim não só contribuirá para a beleza e biodiversidade do espaço escolar, mas também servirá como uma fonte contínua de materiais para a produção de repelentes naturais.

O envolvimento dos alunos, professores e toda a comunidade escolar demonstra que, com criatividade e dedicação, é possível fazer uma grande diferença no combate à dengue. A Escola Municipal Osvaldo Cruz continua a desenvolver e expandir essas ações, reafirmando seu compromisso com um futuro mais saudável e sustentável para todos.

A diretora Iris Bertoluci apoia o Programa Agente Mirim, bem como, todas as atividades realizadas com as crianças e com a comunidades escolar dando sempre o suporte necessário. “Estamos empenhados em diminuir a proliferação dos mosquitos transmissores e acabar com essa doença no município.

Com informações da Assessoria*

*Da Redação

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