Evitar situações de afogamentos: crianças precisam ser supervisionadas

Em casa ou nos clubes, os pais e responsáveis devem evitar que crianças brinquem nesses ambientes somente utilizando boias e sem um adulto para supervisionar a brincadeira.

Em casa ou nos clubes, os pais e responsáveis devem evitar que crianças brinquem nesses ambientes somente utilizando boias e sem um adulto para supervisionar a brincadeira. Quando o assunto envolve os pequenos todo o cuidado é pouco.

O verão está próximo e as temperaturas estão ficando cada vez mais elevadas. Para curtir os fins de semana e os feriados, as piscinas e os balneários da região são algumas das escolhas das famílias. Contudo, é primordial evitar sustos, especialmente, quando as crianças estão na água. A supervisão de um adulto é essencial evitar situações de afogamento – acidentes silenciosos e rápidos que podem ter causas irreversíveis.

O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR), responsável pela realização de milhares de ações preventivas e de salvamento em todo o Estado, esclarece que são vários os cenários em que podem ocorrer afogamentos. De acordo com o site do Corpo de Bombeiros do Paraná, as mortes por afogamento não são acidentes e podem ser evitados.

A maioria dos registros acontece com óbito acontecem em piscinas e tem como vítimas crianças na faixa etária de 1 a 9 anos, que estão em seus momentos de lazer. É preciso que a população esteja em alerta sobre a importância da prevenção aos afogamentos – que no Brasil vitima cerca de seis mil pessoas por ano.

Poucas atitudes preventivas, geralmente, são colocadas em prática, a providência é tomada apenas depois que os afogamentos acontecem. O Corpo de Bombeiros salienta que alguns cuidados ajudam a garantir a brincadeira como colocar grades ao redor da piscina, pois, elas dificultam o acesso de crianças; evitar colocar brinquedos próximos as piscinas, eles funcionam como atrativos; o uso de boias de braço não reduzem o risco de afogamento, entre outras medidas, visto que mais de 40% dos proprietários de piscinas não sabem realizar primeiros socorros.

AFOGAMENTO PODE SER EVITADO – “A causa desse trauma está na falta de prevenção e cuidado. No mundo, cerca de 500 mil pessoas morrem afogadas, no Brasil esse número é bastante alto também, aproximadamente 7 mil pessoas. Apesar de todos os dias ocorrerem mortes por afogamento, poucos são os noticiados. Mas é preciso ter cuidado, afogamento não é acidente, não acontece por acaso, tem prevenção, e esta é a melhor forma de tratamento”, aponta as indicações do Corpo de Bombeiros.

Da Redação*

TOLEDO

*Com informações do site do Corpo de Bombeiros

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