Exposição Planeta Água une arte e consciência ambiental em Cascavel
Neste domingo (17), a Prefeitura de Cascavel e a Secretaria de Cultura, por meio do Museu de Arte de Cascavel, têm o prazer de apresentar a exposição “Planeta Água”, da renomada artista curitibana Elisabeth Seraphim Prosser. A abertura da exposição ocorrerá, às 10h, no espaço no Centro Cultural Gilberto Mayer – CCGM, localizado na Rua Duque de Caxias, 379, no centro da cidade.
A exposição “Planeta Água” é uma celebração da vida e uma reflexão sobre a importância da água para a manutenção dos ecossistemas e das sociedades no planeta. Prosser, professora da Escola de Música e Belas Artes do Paraná – Unespar e historiadora social da arte paranaense, utiliza a acrílica e a aquarela para retratar a água em suas diversas formas e explorar os caminhos que ela própria faz por entre os pigmentos e sobre a tela ou o papel.
A exposição, que ficará aberta até dia 28 de abril, faz parte do Programa de Exposições 2024 do MAC, que visa enriquecer os espaços públicos da cidade com mais de 30 mostras artísticas ao longo do ano, algo inédito no interior do Paraná e terá sua abertura durante a Feira do Teatro, que este ano completa 6 anos, e é uma oportunidade para todos os interessados em arte e meio ambiente visitarem e se inspirarem. A exposição é um convite à reflexão sobre a fragilidade do nosso planeta e a necessidade de preservação dos nossos recursos hídricos.
Prosser, conhecida por sua pesquisa sobre a arte de rua e curadora de exposições envolvendo o graffiti, traz em “Planeta Água” uma mensagem poderosa sobre a importância da água e os desafios que enfrentamos para preservá-la. A exposição é um lembrete de que a água, embora presente em muitas formas – gelo, neve, nuvem, mar – não é um recurso infinito.
A artista convida o público a refletir sobre a escassez crescente e a poluição da água, os desastres ambientais como o de Brumadinho, o derramamento de mercúrio nos rios da Região Norte, e a invasão dos mares e oceanos por toneladas de lixo. Prosser acredita que, ao olhar a riqueza e a beleza do que temos, podemos nos inspirar para a preservação.