Ginastas da seleção fazem escala em Paris antes do Mundial

Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa e Lorrane Oliveira embarcaram nesta sexta-feira para Paris, onde participarão de uma etapa da Copa do Mundo de Ginástica Artística Feminina, nos dias 16 e 17 de setembro. A competição serve como preparação para o Mundial da Antuérpia, que começa no próximo dia 30 e é classificatório para os Jogos Olímpicos

Recuperada de lesão, Jade conquistou, no final do mês passado, o título do individual geral do Campeonato Brasileiro Loterias Caixa, em Lauro de Freitas, na Grande Salvador. “A Jade costuma se recuperar rapidamente das lesões. Ela teve a oportunidade de participar da etapa de Osijek, na Croácia, em junho. Disputou só as paralelas lá. Não conseguiu ir à final, mas estava executando uma série nova. Treinou bem. É um grande reforço para a equipe”, disse o Coordenador da Seleção Brasileira de Ginástica Artística Feminina, Francisco Porath Neto.

Flávia Saraiva, que está em recuperação, foi liberada para voltar a treinar solo. “Ela está dando boas esperanças para nós. Deverá fazer um solo mais simples em Paris, com menor nível de dificuldade. Mas, mesmo com uma série mais simples, a pontuação dela é importante pra nós numa competição por equipes”, disse Porath.

Já Rebeca Andrade deverá competir apenas nas paralelas em Paris, repetindo a estratégia do ano passado. “Ela competiu no salto, paralelas e trave no Campeonato Brasileiro. Faremos a aclimatação na França e depois já seguimos para a Bélgica. O último aparelho em que será liberada para treinar é o solo”.

As quatro atletas se somaram a outras oito ginastas. Esse grupo todo participou de um Estágio de Treinamento, que começou no dia 27 de agosto até a última terça-feira (5). A preparação serviu tanto para o Mundial da Antuérpia como também para o Sul-Americano de Cáli, que será disputado até o final desta semana.

“Esse Estágio foi importante. A preparação para o Sul-Americano também é estratégica. Se tivermos alguma necessidade repentina, sairá desse grupo a ginasta que entrará para o grupo que irá para o Mundial”, acrescentou Porath.

MASCULINO – Para muita gente, esta sexta-feira (8) foi aquela ponte de feriado, uma ligação mais do que agradável com o final de semana. Para três atletas da Seleção Brasileira de Ginástica Artística Masculina, também foi o dia da viagem rumo a Paris. Vai ser disputada na Bercy Arena, a mesma que vai receber a competição olímpica da modalidade em 2024, uma etapa da Copa do Mundo que é considerada importante na preparação brasileira para o Mundial da Antuérpia.

“É uma espécie de prévia do Mundial. Achamos que vai ter muitos atletas fortes. Então nossa expectativa é buscar o maior número de finais possível. E tem as particularidades de cada atleta. O (Arthur) Nory, por exemplo, vai tentar buscar uma final na barra fixa. Será muito importante, especialmente porque ele está com uma série nova”, diz o treinador Cristiano Albino.

Uma das lapidadas finais no grupo foi realizada durante o Estágio de Treinamento realizado no Rio na semana passada. A atividade reuniu, de 27 de agosto a 5 de setembro, 14 atletas, divididos em duas equipes: a que deverá seguir para o Mundial e a que rumou para o Sul-Americano de Cáli, que se encerra no dia 10.

A equipe que competirá no Mundial ainda não está escalada. “Temos uma boa ideia, mas não há 100% de definição. Vamos fazer simulações de competição ainda, com atribuição de notas. Acreditamos que, para ficarmos entre as 12 melhores equipes no Mundial e conquistarmos na Bélgica a vaga olímpica precisaremos de algo como 245 ou 246 pontos. Nosso esforço é no sentido de buscarmos essa pontuação, e vamos escolher os ginastas mais indicados para fazer cada aparelho”, acrescenta Albino.

RIO DE JANEIRO

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