Gold Classic oferece panoramas distintos na disputa pela liderança do campeonato
Depois de corridas bastante movimentadas nas etapas de janeiro em Interlagos e de março em Cascavel, o campeonato da Gold Classic prepara-se para o retorno ao principal palco do automobilismo brasileiro. A terceira etapa vai marcar no dia 30 de maio, feriado nacional, o encerramento da primeira metade da temporada no Autódromo José Carlos Pace, em São Paulo, sob a perspectiva de grid formado por 60 carros nas seis subdivisões previstas no regulamento desportivo.
Criada em 2018, a Gold Classic tem suas classes estipuladas pela configuração técnica dos carros. Para os equipados com pneus radiais existem a Divisão 1, para motores até 1.6; a Divisão 2, para motores até 2.0; e a Divisão 4, para os modelos Opala e Omega – neste caso, com a subclasse Master. Os carros com pneus slick integram a Divisão 3, com limitações de motorização e suspensão, e a Premium, onde existe a maior liberdade para a busca por acertos que surtam rendimento.
Em termos de competição, o evento de 29 e 30 de maio em Interlagos mesclará as corridas de três campeonatos distintos. Além das duas corridas da Gold Classic, o cronograma prevê quatro baterias da segunda etapa da Gold Turismo e as corridas da segunda etapa do Marcas Brasil Racing. Para a Gold Classic, será a segunda experiência de corridas realizadas em meio de semana sob a ocorrência de feriados, repetindo o evento de setembro de 2022, também no circuito paulista.
A Divisão 1 tem o paranaense Paulo Henrique Costa como líder invicto. Ele formou dupla com o gaúcho Cássio Cortes em Interlagos e teve atuação individual em Cascavel com o Voyage da Blitz Automotive, com o parceiro ausente em função do nascimento de seu filho Noah na data da etapa. Costa tem 112 pontos. Os também paranaenses Neno Oliveira, com o Fusca da J.A. Motorsport, e Rodrigo Rinhel, com o Passat da HT Guerra, vêm a seguir na tabela, com 64 e 62.
A Divisão 2 alterna vencedores. A primeira etapa teve os paulistas Marcelo Kairis, com o Passat da HT Guerra, e Kaio Dias, com o Voyage da LF Competições, na primeira posição. Em Cascavel, os paranaenses Artur Bailo e Thiri Lorentz, em dupla com o Gol da Thiri Racing, ganharam as corridas. O líder do campeonato é o paranaense Gelerson Vendramin, titular do Passat da HT Guerra, com três segundos lugares. Ele soma 70 pontos, contra 64 de Bailo/Lorentz e 50 de Kairis.
O líder da Divisão 3 é o paulista Estevão Alexandre, que em Cascavel alcançou sua primeira vitória na categoria. Titular do Aldee da HT Guerra, ele soma 71 pontos, 16 a mais que o paranaense Jones Salvaro, seu companheiro de equipe e também piloto de um Aldee. Carlão Estites, carioca que pilota o Escort da FRT, soma 53, e o paulista Heitor Nogueira, com o Espron da Joes Racing, tem 50. Os quatro foram os vencedores das quatro corridas das duas primeiras etapas.
Na Divisão 4, os paulistas Ricardo Domenech, da RTC Racing Team, e Thiago Lourenço, da Autotec, igualaram-se em uma vitória e um segundo lugar em cada etapas, ambos com Opala. Domenech, pelas bonificações, lidera com 106 pontos, quatro a mais que o adversário. A dupla paranaense Plautos Lins/Levy Rezende, que reveza o Omega da Renn Tech, está em terceiro, com 61. Pela classe Master, a liderança é de Marco de Sordi, da Autotec, vencedor das duas etapas.
Bicampeão da Premium, o paulista Caio Lacerda lidera a tabela atual com 95 pontos. Piloto do Aldee da HT Guerra, ele está 24 à frente dos vice-líderes catarinenses Clóvis e Gabriel Bechtold, pai e filho, que competem com o Omega da Big Power Competições. O paranaense Rafael Kliewer pilota o Omega da Sidnei Paint Racing e está em terceiro, com 70 pontos. Pela Frehner Motorsport, Richard e Rick Heidrich, também pai e filho, estão em quarto, com 62.
