Golpes virtuais: redes sociais estão entre as mais usadas pelos os criminosos

Será mesmo que a internet é ‘terra sem lei? Muitos golpistas acreditam que sim, mas as fraudes praticadas na web podem ser consideradas crimes cibernéticos. Da mesma forma que o muito virtual vive um crescimento exponencial, os criminosos também se adaptaram e começaram a perpetrar novos tipos de fraudes que, antigamente, eram no papel como o famoso golpe do bilhete premiado.

“Hoje em dia, percebe-se que o meio mais utilizado para prática de condutas ilícitas são as próprias redes sociais”, pontua o advogado, Carlos Papi. “Por aproveitar-se de falhas de segurança dos aplicativos, como o Instagram ou o WhatsApp, os bandidos se passam por uma pessoa real, entram em contato com um amigo desta pessoa que estão fingindo ser e começam a conversar naturalmente com a vítima”.

O advogado explica que os golpistas ao entrarem em contato com as vítimas, geralmente, relatam uma situação emergencial, como a necessidade de auxílio momentâneo para pagar uma dívida, pois seu aplicativo do banco estaria bloqueado, ou até uma oportunidade de investimento, com rendimentos altíssimos em pouco espaço de tempo.

Papi alerta que é preciso ficar atento e ao receber algum contato suspeito, imediatamente, certificar-se que o perfil com quem está conversando é o meio tradicionalmente utilizado por aquela determinada pessoa para conversar. Caso não seja, que haja uma forma de fazer uma prévia checagem, por exemplo, através de ligação por vídeo.

GUARDAR AS PROVAS –

“Caso ainda assim a vítima não consiga fugir do golpe (geralmente muito bem engendrado pelos criminosos), ela deve procurar guardar todas as provas possíveis do contato feito, para ser avaliado quem pode ter colaborado, ainda que indiretamente, com os golpistas, pois, se for detectada uma falha de segurança, por exemplo, da instituição financeira que autorizou indevidamente determina transação, o próprio banco poderá ser responsabilizado”, orienta.

O advogado conclui que não há uma regra padrão para se encontrarem possíveis culpados. “Desta forma, o essencial é que, caso tenha sido vítima, a pessoa imediatamente interrompa o contato com o golpista, procure a autoridade policial para denunciar o crime e, se for o caso, converse com um profissional de sua confiança, para analisar a viabilidade de buscar algum tipo de reparação financeira pela via judicial”.

Da Redação

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