Guarda Municipal realiza desocupação de imóvel no Centro de Toledo
Agentes da Guarda Municipal (GM) realizaram no início da manhã desta sexta-feira (10) uma operação de desocupação numa propriedade privada localizada na rua Sete de Setembro com a Almirante Barroso, na região central do município. A edificação já abrigou, no passado, o Fórum da Comarca. A empresa responsável pelo imóvel fez uma denúncia crime junto à 20ª Subdivisão Policial (SDP) de Toledo por invasão de propriedade.
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O secretário de Segurança e Mobilidade Urbana, major Christian Guilherme Goldoni, deu mais detalhes da operação e das pessoas em situação de rua (PSR) encontradas no ambiente. “Localizamos sete pessoas que haviam invadido o local, destas, temos uma com passagem por crime no artigo 157 (roubo a mão armada). Na revista com os mesmos foram encontrados vários equipamentos para consumo de drogas. Não foi encontrada nenhuma arma de fogo ou alguma arma branca. Todas as pessoas foram detidas e encaminhadas para a 20ª SDP para as providências legais junto à Polícia Judiciária”, informa Goldoni.
Ele informou que, para que ações como essa tenham efetividade legal é necessário que a comunidade, ao observar que exista alguma invasão de propriedade, seja pública ou privada, denuncie e formule uma queixa crime na 20ª SDP. “Desta forma, a Guarda Municipal pode agir de forma legal, conduzindo os transgressores para responderem pelos seus atos”, frisa.
O Departamento de Proteção Social Especial – Média Complexidade da Secretaria de Assistência Social informou que atualmente existem 97 pessoas em situação de rua sendo acompanhadas pelo poder público. Quando são abordados pelo serviço especializado, elas são identificadas, muitas vezes é necessário fazer a identificação civil, pois é comum o extravio de documentos. Em seguida são encaminhadas para os serviços de saúde e de acolhimento institucional em casa de passagem. Também é providenciado o cadastro único para que possam acessar outros benefícios, como o Bolsa Família.
A diretora de Proteção Social Especial, Juliana Alves Máximo, explica que são oferecidos caminhos para a pessoa sair daquela condição e resgatarem os laços familiares, porém alguns não aceitam a ajuda. “Nós procuramos ter um olhar de acolhimento, mas cada um tem a sua própria história de vida, vínculos fragilizados em relação à família e até mesmo o histórico de uso de drogas. Isso tudo nós não conseguimos trabalhar em pouco tempo, então eles acabam voltando para a situação de rua”, explica a diretora.