Julho Amarelo: vacinação previne o aparecimento das doenças do tipo A e B

No mês de conscientização sobre as Hepatites Virais, conhecido como Julho Amarelo, diversas ações são realizadas com o intuito de orientar e conscientizar a população sobre a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da doença.

As hepatites são doenças infecciosas causadas por vírus que comprometem o fígado. Também podem ser causadas pelo uso de alguns medicamentos, de álcool e outras drogas; mas doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas também podem provocar seu surgimento.

Na maioria das vezes, são infecções silenciosas, ou seja, que não apresentam sintomas, mas a doença pode se manifestar por sinais como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

Existem vários tipos de Hepatites Virais. As mais comuns no Brasil são as do tipo A, B e C. A transmissão da Hepatite pode acontecer em diversas situações. Basicamente, o contágio acontece de forma fecal-oral para a hepatite A. Já para as Hepatites B e C, a transmissão ocorre por meio sexual e/ou sanguínea, através de objetos contaminados.

Portanto, para evitar as situações de risco, algumas medidas simples devem ser tomadas, como: higiene das mãos e dos alimentos, ingestão de água filtrada ou fervida, utilização de preservativos nas relações sexuais, utilização de material esterilizado ou descartável e manter a carteira de vacinação atualizada.

PREVENÇÃO – No caso das Hepatites A e B existem vacinas disponíveis em toda a rede pública do Estado. A enfermeira Rosana Cerbarro, do setor de epidemiologia da Secretaria da Saúde, explica que a vacina contra a Hepatite A é fornecida para crianças entre 15 meses e menores de cinco anos; e a vacina contra a Hepatite B está disponível para a toda a população independentemente da idade. No Brasil, a vacinação ampla contra a Hepatite B começou a ser implementada a partir da década de 1990.

“A vacina da Hepatite B é ofertada nas unidades de saúde sempre que o cidadão procurar o local. Os profissionais verificam o cartão vacinal e orientam o paciente sobre a importância de estar imunizado, da mesma forma que é realizado com as demais vacinas disponíveis na rede pública”.

Já a vacina contra a Hepatite A foi introduzida no calendário de imunização em 2014. Rosana enfatiza que a cobertura desta vacina no município de Toledo é de 90,84%, dados de 2022. “É uma vacina de dose única que deve ser ofertada para crianças entre 15 meses e menores de cinco anos. Nunca faltou nas nossas unidades e as equipes de saúde também estão atentas ao cartão vacinal quanto as demais vacinas do calendário”.

A enfermeira pontua que a população deve se atentar da importância dessas vacinas para a prevenção da doença. “Muitas doenças atualmente são prevenidas graças a vacinação. A população não pode perder a oportunidade de completar o esquema vacinal, só assim estarão protegidas contra a Hepatite A e B”.

Além das orientações nas unidades de saúde, os profissionais também reforçam nos cartões as datas das próximas vacinas, além de realizar uma busca ativa, principalmente das crianças que não completaram o esquema vacinal. “Todo o esforço é realizado para que tenhamos uma população protegida”, conclui.

Com informações da AEN*

*Da Redação

TOLEDO

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