LaBiM da UTFPR continua com a realização dos testes de Covid-19
No início deste ano, o Laboratório de Biotecnologia de Microrganismos (LaBiM) da Universidade Tecnologia Federal do Paraná (UTFPR), campus Toledo, obteve a licença sanitária, o alvará de funcionamento e a habilitação junto ao Laboratório Central do Estado (Lacen) para realização de testes diagnósticos da Covid-19 por RT-PCR (teste feito a partir da coleta de amostra de saliva). Com a redução dos casos, o LaBiM também passou a ter menos demanda.
O projeto piloto interno teve início em agosto de 2021. A iniciativa tinha como objetivo padronizar os protocolos e ter confiança nos testes. Nos primeiros exames, as pessoas que tiverem positivo para Covid-19 realizaram os testes em outros laboratórios e também receberam parecer positivo, isso fez com que o projeto tivesse 100% de acerto. Desde a implantação, o laboratório fez mais de 1.100 exames, contudo, aqueles com laudos foram aproximadamente 800.
“Ainda estamos fazendo os exames, mas a procura caiu bastante e os casos positivos são bem raros, menos de um por semana”, declara o professor, Thiago Cintra Maniglia. “Nesta semana aumentou a procura, acredito que seja a mudança do clima. Vamos esperar que os casos positivos não aumentem”, destaca.
Maniglia comenta que o LaBiM ainda está destinado, exclusivamente, para realização dos testes da Covid-19. “Semana passada fizemos alguns testes para validação de kits diagnóstico da influenza A, influenza B e Covid-19 do Instituto de Biologia Molecular (IBMP)”, cita ao mencionar que o exame é gratuito e o agendamento é feito por uma planilha; o link está no Instagram do LaBiM que é @labim.utfpr.
PADRONIZAÇÃO DO LABORATÓRIO – Para que a estrutura se tornasse realidade, a Universidade contou com mais de R$ 235 mil provenientes do Ministério Público do Trabalho para a aquisição dos equipamentos. Conforme o professor, a própria Universidade investiu mais de R$ 100 mil para fazer a construção física e todo o processo demorou aproximadamente um ano. Com 50 metros quadrados, o espaço possui o nível de segurança biológica 2, voltado para a realização de exames moleculares para detecção de doenças infecciosas.
Da Redação
TOLEDO